Foto: Arquivo – Terminal Central de Piracicaba não foi invadido hoje (21), mas o do Pisca mirim na região do Dois Córregos teve um ônibus queimado.
Depois de ontem (20), quando mais de 12.600 pessoas sairão ás ruas de Piracicaba para reivindicar melhorias no transporte público e principalmente a revogação do aumento do passe de ônibus na cidade, hoje cerca de 500 pessoas saíram de novo.
O manifesto começou ás 17 horas em frente ao prédio da prefeitura no Castelinho, região central da cidade. De lá, percorreu algumas ruas e avenidas importantes como a Avenida Independência.
Segundo as primeiras informações, embora o protesto ter ocorrido de maneira pacífica, um pequeno grupo adentrou ao TPI – Terminal do Pisca mirim de Integração e queimou um ônibus.
Em repúdio ao vandalismo, o prefeito da cidade, Gabriel Ferrato do PSDB, autorizou, assim como ontem, a retirada da frota de ônibus das ruas deixando de novo vários trabalhadores sem transporte.
OPINIÃO:
Embora todos os prejuízos que os vândalos infiltrados nos manifestos possam estar causando para os comerciantes e empresários da cidade, cabe á polícia militar e municipal proteger o patrimônio particular e privado.
A falta de policiamento junto com a manifestação é enorme. Os policiais, mesmo que presente nas regiões no aguardo de alguma ocorrência, não deve manter distância dos manifestantes.
Polícia e cidadãos devem andar juntos para que atos de vandalismo sejam evitados e que a ordem pública seja mantida.
Ainda, cabe á prefeitura entender que estamos em um país, cuja legislação prevê os manifestos, por tanto, não podem ser tomadas atitudes, como a da retirada dos ônibus das ruas, que prejudica milhares de pessoas, por um ato de violência isolada.
Chegou a hora da polícia mostrar o seu papel na sociedade, ser melhor treinada e preparada para situações do tipo.
A polícia não pode estar acompanhando os protestos de longe ou só estar de plantão em portas de prédios públicos.
Deixar a polícia longe dos manifestantes é dar a liberdade ao povo, mas ao mesmo tempo, deixar á merce a segurança pública. Só há á ordem da distância devido aos excessos cometidos nos primeiros protestos que não devem e podem se repetir.