Falta macarrão, chocolate e pastel de queijo!
Nem toda geração é ouro, nem tudo que coloca fermento cresce. Assim, é a nova novela das sete, “Geração Brasil”.
Os primeiros “rolos” da trama, demoraram para acontecer, o primeiro capítulo, foi concentrado, praticamente, todo em Jonas Marra (Murilo Benício). Enquanto, a novela foi apresentada, desde a estreia, cheia de tecnologia, dando ênfase, na agilidade da qual.
A bolinha verde da conexão, foi conectada, só que, existe lugares brancos: em volta, no meio, nos lados, em algum lugar. É Preocupante.
Além, de explorar novamente um tema mais batido que vitamina, no liquidificador, que é a famosa vingança. Dessa vez, entre mãe e filho.
Pouco humor, com história errônea, e mais ou menos. A trama das sete, não mostra com convicção, os babados, as cenas que pegam fogo, não causa aquele impacto, entre mocinho e vilão.
A inveja ficou atrás do vidro, ainda coadjuvante. Os bordões populares poderiam ser mais utilizados, colocados mais em mesa. A trama, por diversas vezes fica saturada, mesmo com belas fotografias e boa direção.
Gostamos das boas histórias, com uma linha do tempo, bem exposta, anexada. Com pontos como: O que ela vai fazer? O que vai acontecer com fulano(a)? Será que vai dar tempo? Quero ele com ela! Nossa, eles dividem o meu coração.
Porém, rivalidades, cada vez mais se torna familiares. Cenas raras, foram trocadas por gritarias, mimos, traições e apelações.
Aliás, esse fator z, de zebra, não se resume só a “Geração Brasil”.
Uma outra, do horário seguinte, também, anda pelo mesmo caminho. Talvez, até pior. Só que, diferente dela, “Geração Brasil”, tem caminhos, e autores dispostos para mudarem uma situação desastrosa ou engarrafada. Com todo respeito, Manoel Carlos(autor de “Em Família”), deveria nos explicar como ele aguenta escrever e assistir, essa novela, com cara de domingo, e sem tempero semanal.
Com tanta falta de doce, o bom salgado(clichê): Quem matou?, faz até falta. Não é pecado algum usar clichê, aliás, a vida é um clichê, só que precisa ser bem elaborada, colocada dentro de uma verdadeira realidade, planejada e excitada.
Precisamos de uma novela que não ande, com a história, na mesma linha, naquele quadrado. Os ganchos devem ser multiplicados, triplicados, jamais deixando a novela, andar em caminhos previsíveis.
Onde o telespectador, assista a novela, seja telespectador e, não adivinhador. Afinal, toda história é história, mas, a forma de contar nunca será igual. O que diferencia é isso.