Eu não sei, vendo a trajetória do Luiz Bacci desde o “Aqui Agora”, passando pelo “SBT Rio” e nos programas que conduziu na Record Rio, o que o povo imaginou que ele faria na Band.
Hoje (4), ao estrear o “Tá na Tela” pela TV Bandeirantes, o telespectador que esperava comédia ao estilo do que ele vinha fazendo nos links do “Cidade Alerta” com Marcelo Rezende, se chocou. Bacci, o menino de ouro, mostrou o seu DNA, não diferente do que ele já fazia, mas o que poucos conheciam. Ele é jornalista policial e pelo jeito, ama o que faz e vai fundo na notícia. Muitos podem considerar este tipo de notícia sensacionalista, sangrenta, mas é notícia!
Para os que se sentem incomodados com isso, bom, então você tem que mudar de país porque a maioria dos brasileiros amam esse tipo de conteúdo e não adianta querer deixar de faze-lo, você, dono de um veículo de comunicação, fali. Sinto isso com o PiraNOT quando comparo os acessos de uma notícia de um evento com o de um acidente. A diferença chega ser superior á três mil por cento.
Em fim, na Band, pensei que o Bacci, pelo fato do programa ter platéia, que seria light, mas não… ele foi lá no Nordeste se espelhar em programas famosos da região como o “Se liga Bocão”, conhecido na mídia por inúmeras vezes ser retirado do ar pelo Ministério Público que o considerou sensacionalista ao ponto de mostrar cadáveres e coisas horríveis do gênero no ar sem nenhum pudor.
SUA OPINIÃO: O que achou do “Tá na tela”? Concorda com a opinião deste artigo? Comente no final da página.
Surpreendi sim, mas não me assustei com o formato do novo programa porque como disse é o DNA dele há muito tempo. Na TV é assim, assiste quem quer e ele deu boa audiência. Passou a Record, passou o SBT e colou na Globo. Para a Band, está tudo maravilhoso e parem de serem toscos de criticar sem entender a lógica de como funcionam as coisas.
No final das contas, a moral de tudo é que, Bacci na Record era engraçadinho e fazia sucesso com o “Cidade Alerta”, mas seu conteúdo profissional mesmo, o seu estilo, poucos conheciam e se chocaram quando conheceram. Não me refiro aos telespectadores do Rio de Janeiro que já o conhecem e o consagrou assim, mas aos de São Paulo que só o via em flashs e nunca foram atrás em busca de saber quem era este jornalista chamado de “Menino de ouro”.