A escolha de Poliana Abritta para ser a nova apresentadora do Fantástico foi bombardeada nos bastidores da Globo. Os profissionais mais críticos dizem reservadamente que Poliana só foi indicada para a vaga de Renata Vasconcelos, que em novembro vai para o Jornal Nacional, porque é amiga íntima de Silvia Faria, diretora da Central Globo de Jornalismo, segundo nome mais forte dos noticiários da emissora.
A principal reclamação é que Poliana é “crua” como apresentadora e até corre risco de se queimar em um programa sob forte pressão por mais audiência e em crise criativa, caso do Fantástico. Vista como “sem carisma”, Poliana furou uma fila de profissionais com muito mais experiência em bancada do que ela, como Ana Paula Araújo, Mariana Ferrão, Christiane Pelajo e Flávia Freire.
Poliana Abritta sempre foi repórter. Como apresentadora, atuou no Globo Mar, dividindo externas com Ernesto Paglia, e substituiu outras apresentadoras em telejornais durante as férias delas, com atuações avaliadas apenas como medianas.
Executivos da Globo dizem que já tinham combinado com Poliana que ela assumiria o Fantástico em novembro, com a saída de Patricia Poeta do Jornal Nacional. Em abril ela foi designada correspondente em Nova York, função que nem chegou a assumir. Ela se mudou para a cidade americana em julho e voltou na semana passada.