O Ministério Público e a Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), anunciaram ontem (9), um acordo para tentar coibir os trotes na universidade. O acordo acontece após a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), que recebeu denúncias de estudantes vítimas de trotes bárbaros.
Segundo a Esalq, 430 novos estudantes iniciam as aulas no próximo dia 23 e na primeira semana eles passarão por palestras e oficinas de inclusão. Durante esse período o MP deverá informar e tirar dúvidas de estudantes sobre as formas de denunciar os trotes, além de dar acolhimento para aos que tiveram a honra ofendida.
O MP pretende ainda treinar funcionários da universidade para saber lidar com as denúncias, além de criar um lugar específico e próprio para os estudantes poder desabafar e procurar ajuda.
Segundo a CPI, alguns estudantes da Esalq relataram que durante o trote foram agredidos, humilhados e obrigados a comer comida estragada e até veneno. Um estudante disse ainda que ao procurar a direção para fazer uma denúncia sobre o crime acabou sendo banido.