O motorista da Fiat Strada, um dos três carros que colidiram no pedágio da Rodovia Anhangüera, a SP-330, em Nova Odessa, na última quarta-feira (18), falou pela primeira vez sobre o acidente. Ele teve apenas alguns ferimentos na testa.
Em entrevista ao jornal de Americana, O Liberal, Claudecir Luiz Boiago, de 58 anos, contou como sentiu o impacto da batida. Ele deixava o pedágio quando um Volksvagen Fox foi arremessado contra a sua traseira. “Não vi nada. Na hora, fiquei meio zonzo. Tive um apagão, mas, em segundos, voltei ao normal” disse em entrevista ao jornal publicada nessa sexta-feira.
O homem voltava de Piracicaba e seguia para Campinas. Segundo Boiago, ele foi a cidade levar uma peça a pedido da empresa onde trabalha. O acidente teria ocorrido ás 17h47. Ainda na entrevista, o sobrevivente relatou o que viu após o acidente. “É um negócio horrível, feio, ver as pessoas agonizando no carro do meio (o Fox) e não poder fazer nada. Tinha uma senhorinha que vi, que estava viva. Vi que se mexia, mas logo depois ela infelizmente veio a falecer”.
Os três ocupantes do Fox morreram no local. As vítimas, como informou ontem o PiraNOT, são Amélia Cortese Leite, 89, Conceição Aparecida Leite Rossi, 66, e Fabiane Rossi, 43, avó, mãe e filha, respectivamente, morreram no local. O carro voltava de Ipeúna onde os ocupantes haviam passado o carnaval com a família. O velório e enterro delas ocorre nessa sexta em Itapira.
No Prisma estava Ailton Aparecida Paula, de 60 anos. Ele foi socorrido com vida, mas morreu durante a madrugada no Hospital Estadual de Sumaré. Segundo o jornal ele estava no banco traseiro do veículo que era dirigido pelo irmão, João de Paula, de 58. No banco do carona estava a esposa do motorista, Elenice Mendonça de Paula, de 54 anos. O estado de saúde dos dois é estável. Aparecido foi enterrado em Paulinha.
Segundo uma testemunha, o Prisma tentou frear por três segundos antes de bater no Fox, mas sem sucesso.