
A Prefeitura de Piracicaba e a Oxitec do Brasil iniciaram nesta quinta-feira (30) a segunda fase do Projeto Aedes aegypti do Bem, que visa a diminuir significativamente a quantidade do mosquito transmissor da dengue e da chikungunya no bairro Cecap, área que será tratada com o mosquito geneticamente modificado produzido pela empresa britânica.
Após uma extensa fase de engajamento público, que teve início em 2 de março, os primeiros 100 mil exemplares do Aedes do Bem foram soltos na região do Cecap/Eldorado, escolhida pela prefeitura para a implantação do projeto piloto. “Este momento histórico marca uma nova fase para a Oxitec do Brasil. Ao longo dos próximos dez meses iremos liberar o Aedes aegypti do Bem e, ao final desse processo, esperamos ter diminuído significativamente a população do mosquito transmissor da dengue e da chikungunya em relação a área controle, ajudando a proteger a saúde das pessoas”, afirmou Glen Slade, diretor da Oxitec do Brasil.
O secretário de Saúde, Pedro Mello, destacou a expectativa com o projeto. “Fomos conhecer até Jacobina e Juazeiro na Bahia, onde o Aedes do Bem já foi utilizado, e temos certeza que a partir de agora teremos mais uma ferramenta no combate à dengue em Piracicaba”, afirmou.
O prefeito Gabriel Ferrato fez questão de destacar a transparência adotada pela prefeitura com a nova tecnologia. “Isso não é algo que surgiu agora. Estamos estudando o uso da tecnologia há um ano, quando nem havia uma epidemia de dengue no Estado de São Paulo. Temos plena convicção de que é algo inovador no combate à dengue”, disse Ferrato.
Durante a fase de engajamento público, agentes comunitários de saúde e a equipe da Oxitec visitaram boa parte das residências do Cecap/Eldorado para falar sobre como age o Aedes aegypti do Bem e reforçando a importância da população continuar vigilante com relação à dengue. “Teremos com esse mosquito mais uma ferramenta no combate à doença, mas a população deve continuar a fazer sua parte, seja eliminando criadouros e mantendo a casa limpa, seja seguindo as orientações dos profissionais de saúde”, afirmou Guilherme Trivellato, coordenador do Projeto Aedes aegypti do Bem em Piracicaba.
APOIO
Os frutos do trabalho de engajamento podem ser vistos no apoio da população ao Projeto Aedes aegypti do Bem. Executada pelo Instituto CW7, uma pesquisa encomendada pela Oxitec aponta que 92,7% dos munícipes de Piracicaba apoiam o uso de ferramentas inovadoras para combater a dengue e que 88,5% apoiam o uso do Aedes aegypti do Bem. “Ficamos muito felizes com esses números, pois eles mostram que estamos no caminho certo para combater o mosquito transmissor da dengue e da chikungunya ao acrescentar uma nova tecnologia ao intenso trabalho já desenvolvido pelo Município”, afirmou o prefeito Gabriel Ferrato.






