A espanhola Bárbara Magdalena San Martín e o holandês Joost Van Arenctonk voltaram para a Universidade da Finlândia Oriental (University of Eastern Finland) nesta quinta-feira, 07, depois de três meses de estudo e integração na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ). A experiência fez parte do Programa de Pós-Graduação (PPG) Master European Forestry.
A coordenadora do convênio na ESALQ e professora do Departamento de Ciências Florestais, Luciana Duque, contou que este é o terceiro ano consecutivo em que a universidade recebe dois alunos da universidade estrangeira. “Agora, somos colaboradores oficiais do programa, no Brasil, junto à Universidade Federal do Paraná. Trata-se da primeira oportunidade de um país ter duas faculdades participantes, por isso estamos muito felizes.” Na Europa, o programa conta com mais sete universidades, além das brasileiras e uma chinesa.
Segundo Luciana, os alunos encerraram seus estudos na segunda-feira, 27, e fizeram pesquisas individuais relacionadas à plantação de florestais de eucaliptos, por meio de análises ecofisiológicas e silviculturais. “As atividades práticas aconteceram na Estação Experimental de Itatinga e a análise de dados e integração com outros alunos, na ESALQ”, completou.
Joost disse ter escolhido o Brasil por achar que é um país muito interessante, que tem culturas de plantas diferentes da Europa. “Foi uma oportunidade de conhecer os trabalhos desenvolvidos aqui e entender mais as espécies de plantas e tipos de florestas”. O holandês desenvolveu um estudo com calibração da densidade do fluxo de seiva, além de avaliar o efeito de clones de eucalipto no espaçamento. Joost afirmou querer voltar para o Brasil para conhecer, principalmente, a Amazônia e desenvolver algum projeto social.
Já Bárbara contou que a experiência foi muito relevante em vários aspectos. “Aprendi muito por ter passado por todas as fases de pesquisa, desde a coleta de dados até a pesquisa bibliográfica, análise de dados e redação. Também tivemos a possibilidade de entrar em contato com muitos pesquisadores da área e ver outros projetos, e conhecemos um pouco da cultura brasileira e pessoas muito boas”. A estudante disse ainda que fez várias amizades. “Nós dois fomos muito bem recebidos. Não podia imaginar acolhimento melhor.”