Aproximadamente 20% do quadro atual de funcionários da Catterpillar (CAT), deverão entrar em férias coletivas. Esse total representa 800, de quatro mil trabalhadores.
A medida deverá ser tomada devido ao recuo do mercado nacional e internacional na compra de máquinas agrícolas. Desde 2014, a multinacional vem se queixando de quedas na procura por seus equipamentos, mesmo assim, anunciou recentemente investimentos em Piracicaba – SP.
Em 2014 o Sindicato dos Metalúrgicos junto com a CAT fecharam um acordo e 700 funcionários foram demitidos. Em fevereiro deste ano, mais 800 demissões foram confirmadas totalizando um fechamento de 1,5 mil vagas em menos de dois anos. Na época, quem fosse desligado receberia além das verbas rescisórias, dois salários nominais, seis meses de convênio e um vale-compras no valor de R$ 1 mil.
Férias Coletivas são chamadas pelas empresas como medida para reduzir custos e aguardar uma melhora no mercado. Economistas acreditam que o Brasil deva voltar a gerar empregos no final do segundo semestre e as melhorias serão sentidas com mais facilidade no começo do próximo ano. Medidas impopulares adotadas pelo governo Dilma Rousseff (PT), entre elas o ajuste fiscal, tem dado esperança de dias melhores aos empresários que voltam a confiar no país e investir mais. A alta do dólar pode ainda ajudar a aumentar a exportação e trazer capital para as empresas brasileiras.