Em entrevista ontem (19) ao “Balanço Geral Campinas”, da TVB Record, Leila Moura de Oliveira contou como foi reconhecer o corpo da filha, Laís Moura Guido, de 26 anos, no IML (Instituto Médico Legal) no último sábado. A jovem foi encontrada morta, parcialmente queimada e carbonizada, em uma das principais avenidas de Piracicaba.
Sob efeito de calmantes, a mulher contou que Guido se preparava para prestar a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) que acontecerão nos próximos sábado e domingo. O sonho dela era estudar na Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba) e já até tinha incluído a informação no Facebook que estaria na instituição entre 2016 e 2020. “A minha filha era a filha que toda a mãe queria ter” disse Oliveira.
A mãe contou ainda que conhecia todos os amigos e amigas da vítima e falou sobre a dor de reconhecer o corpo. “A única coisa que eu não vi, foi a minha filha. Um momento muito difícil, você vê nascer, depois você vê morrer” disse ela que dá detalhes. “Eu jamais imaginava que iria encontrar a minha filha naquele estado. Cortaram o cabelo dela, ela estava com o rosto totalmente desfigurado, com o olho muito inchado, então você vê que ela apanhou muito. Da cintura para cima, ela estava toda carbonizada e a região do tórax toda, toda, não tinha um lugar que não tivesse marca de ponta de cigarro”.
Recentemente a vítima havia conhecido um rapaz do bairro, o Cecap. O relacionamento tinha mais ou menos um mês. Ainda para a TVB, Oliveira falou sobre o romance. “Eles estavam saindo. Ele passava aqui, pegava ela, levava tomar um sorvete, levava comer uma pizza, trazia de volta, eu escutava eles conversarem aqui na frente”.
A DIG, Delegacia de Investigações Gerais, de Piracicaba, investiga o caso. O rapaz e outras pessoas serão averiguadas.
Você leu no PiraNOT.com que pouco antes de morrer, a jovem atualizou o relacionamento de solteira para sério. Na ocasião ela fez agradecimentos à um perfil de um rapaz de Santa Catarina. Ele aparentava ser um personagem, os famosos fake.
A mãe quer justiça. “Eu vou querer respostas, seja de onde for, mas não vai ser mais um caso impune. Eu não sei quanto tempo eu vou aguentar, mas enquanto eu respirar, eu vou querer justiça” encerrou.
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