O copiloto do avião do banco Bradesco que caiu ontem no começo da noite em Minas Gerais, Henrique Tifoli Pinto, era morador de Piracicaba. Junto com ele morreram o vice-presidente do banco e presidente da Bradesco Seguros, Marco Antônio Rossi, o presidente do Bradesco Vida e Previdência, Lúcio Flávio de Oliveira, e o piloto Ivan Morenilla Vallim.
O avião, que viajaria de Brasília para São Paulo, perdeu contato com os radares às 19h04, segundo a Força Aérea Brasileira (FAB). Os bombeiros foram acionados às 19h45. Cinco viaturas de Catalão, a cidade mais próxima de Guarda-Mor (a 409 km de Belo Horizonte) em condições de fazer o resgate, foram até o local e chegaram à propriedade rural onde o jato se espatifou por volta das 20h40. Ainda havia fogo na área, que foi controlado sem muita dificuldade.
A Polícia Militar mineira chegou logo depois e toda a área foi isolada. Com a falta de luz natural e a dificuldade de trabalho, os bombeiros deixaram o local pouco depois da meia-noite. Todos os corpos foram encontrados totalmente carbonizados.
Ainda segundo o sargento Prudente, os destroços do jato ficaram espalhados por uma grande área. Com o impacto, abriu-se uma cratera de 12 metros de diâmetro e entre 5 e 6 metros de profundidade. Cerca de um terço da aeronave ficou quase intacta. O restante ficou muito fragmentado. “As partes do avião eram muito pequenas. Isso dificultou os trabalhos e não foi possível identificar partes dos corpos. Tudo ficou queimado”, relata.
Moradores da região contaram que ouviram um barulho de um raio e em seguida viram fogo no céu.
Ainda não há informações sobre o velório do copiloto. Ele tinha 33 anos. Na família, o pai e o irmão dele são pilotos.