
Voltou à mídia hoje o caso do menino de seis anos que chora desesperado após saber que voltaria a viver com o pai em Capivari, na região de Piracicaba, no começo deste ano. A mãe alegou que o homem mudou de endereço e não tem lhe permitido visita-lo.
Diante da acusação, hoje, a Justiça de Brasília – DF, ordenou que o homem atualize o endereço e volte a franquiar as vísitas da mãe.

No mês passado, o pai do menino concedeu entrevista ao programa policial “Cidade Alerta”, da TV Record, e garantiu que não agredia a criança. O vídeo completo pode ser assistido no final da reportagem.
Chamado de Francisco para evitar exposição e possíveis retaliações, o pai de Samuel negou a violência, falou da relação conturbada com a mãe do garoto e disse que o medo que o menino sentia era respeito. “Em momento nenhum [eu bati]. O Samuel era muito bem cuidado. Aliás, nós tivemos acesso a um post do Facebook em que a conselheira de Brasília dizia que meu filho tinha muito temor. Só que existe uma interpretação sobre temor. Temor significa respeito.”, disse.
Francisco explica que a relação com a mãe de Samuel nunca foi boa e, ao Cidade Alerta, deu suas justificativas. “Foram “N” fatores. Ela me ocultava as informações à respeito de seu passado. Ela não me respeitava como marido. Ela era totalmente insubmissa. Ela não respeitava os princípios que a gente havia estabelecido dentro de casa. Não havia diálogo em momento nenhum. O lado dela sempre prevalecia!”, contou.
O homem diz que as acusações de violência doméstica eram mentirosas e que foi isso que ele provou no tribunal. “Nós sabíamos de toda a mentira que estava envolvida em cima de todas as provas que ela apresentou […]. Eles ouviram a minha versão e o juiz perguntou algumas coisas. Ela [mãe de Samuel] foi chamada e também respondeu às perguntas. Em nenhum momento o juiz negou nada para ela.”
Francisco conta que muita coisa aconteceu antes do julgamento que lhe garantiu a guarda da criança. A mãe, segundo ele, não visitou o filho durante três anos e se manteve ausente por espontânea vontade. “Eu ligava pra ela pedindo pra que ela perguntasse sobre a escola do menino. Sempre cobrava isso dela. Em 2013, ela disse que não tinha condições de ficar com o menino nas férias [escolares] e comunicou que viria buscá-lo no final do ano. Nós esperamos e nada. Aconteceu do menino entrar no quarto, encher a mochilinha de carrinhos e ficar esperando a mamãe. Eu pedia para ele esperar ela chegar e isso não aconteceu.”
O pai conta que percebeu algo de errado quando o filho foi abordado dentro da escola. A criança não soube precisar por quem, mas Francisco descobriu dias depois que haviam contra ele dois processos em andamento no Distrito Federal. “Um dia o menino chegou em casa e disse: “Pai, duas tias foram na escola”. Eu disse: Como assim, filho?. Duas tias foram na escola, me levaram até a sala da diretora e conversaram comigo. Eu chamei minha mulher e falei: olha, amanhã você vai lá e conversa com a diretora. Pergunta a ela quem são essas duas pessoas”.