
A Polícia Civil pode abrir, nos próximos dias, processo para apurar imagens que estão circulando nas redes sociais do cadáver em decomposição da modelo Aline Furlan, de 28 anos, nesta manhã (31), encontrado em Santa Bárbara d’Oeste. Ela estava desaparecida desde a madrugada do dia 15.
Segundo fontes do PIRANOT, alta cúpula da polícia de Piracicaba entendeu que houve falhas na preservação do local do acidente e quer saber quem fez as imagens do corpo. Dois funcionários de uma das empresas que participou da operação teriam sido afastados nesta tarde e tido os celulares apreendidos para análise.
A alta cúpula da polícia já sabe que populares tiveram acesso ao local do crime e fizeram imagens. Caso a família da modelo represente contra elas, que estão circulando pelas redes sociais, mais telefones celulares de pessoas que trabalharam nesta operação deverão ser apreendidos afim de descobrir os autores. Quem está compartilhando pela internet as fotos também podem ser chamadas e indiciadas caso o processo seja aberto a pedido da família.
De acordo com o código penal brasileiro, fotografar ou compartilhar fotos de cadáver é um crime de “vilipêndio” previsto no artigo 212. A pena é a prisão de um a três anos, além de multa para os envolvidos.






