Depois de três anos que deixou a cadeia, a cantora gospel Tania Levy volta ao noticíario. O juiz Luis Carlos Maeyama Martins, da 1ª Vara Judicial de São Pedro, determinou que ela vá a jurí popular pela morte do marido, um guarda municipal.
O crime foi em 2013 quando Eliel Siveira Levy teria sido morto pela mulher e por um comparsa não identificado pelos investigadores da Polícia Civil. Após o crime, o corpo foi queimado no carro do casal e reconhecido através de exame de DNA.
Tania chegou a ser presa por dois meses em 2015. Quando saiu deu entrevistas e falou sobre o caso. Separamos alguns trechos:
O casamento
“Teve traição há muitos anos atrás e eu perdoei essa traição porque eu amava o meu esposo” disse ela que alegou que o casamento tinha altos e baixos, como o de todo mundo.
Questionada sobre onde estava quando o corpo do marido foi encontrado, a cantora gospel disse que a vítima tinha pedido para que ela fosse se despedir dos pais, pois eles tinham uma turnê pelo sul do país e ela teria obedecido. Tania disse ainda que o marido era agressivo com os vizinhos e que ele tomava antidepressivo, mas não sabe informar se ele estava sendo ameaçado.
Agressivo?
Na época, a cantora negou ter matado o guarda civil, como alega a Polícia Civil. “Em nome de Jesus jamais” teria o feito. “Tem pastor que fala que tomou tapa na cara dele, que ele era agressivo, mas ele era meu marido e eu amava ele. Eu não tenho coragem de fazer isso com ninguém e não fiz” disse.
Criminoso?
Questionada sobre o requinte do crime, Tania diz que o marido, após sair da Guarda Civil, teria cometido crimes e acredita que isso tenha motivado o seu assassinato, mas não sabe quem são os autores. “Eu queria saber porque eu já estou cansada, eu preciso ter a minha vida de volta, eu preciso ter paz, eu tenho medo de alguém fazer maldade com a minha família, minha mãe é uma pessoa de Deus, o meu também” disse ela que completa “Eu só quero ser feliz, reatar com Deus, com as pessoas, eu sou uma pessoa inocente” disse ela chorando.