O Procon Piracicaba (em ação conjunta com o Serviço Municipal de Defesa do Consumidor) visitou 45 estabelecimentos comerciais que disponibilizam materiais escolares. E desse número, 21 apresenta algum tipo de irregularidade.
A visita ocorreu entre os dias 8 até 12 de janeiro. Trata-se da operação “Material Escolar”, cujo objetivo maior é orientar e verificar itens importantes que asseguram os direitos estabelecidos pelo Código de Defesa do Consumidor.
Entre as irregularidades mais frequentes estão: falta de preços em materiais, falta de informações claras sobre as formas de pagamento, produtos com data de validade vencida, e ausência de preços nas vitrines.
Segundo o Procon, todas as lojas devem ser transparentes com o cliente. Informações sobre as formas de pagamento aceitas (cheque, cartão, dinheiro) e quais bandeiras de cartões são aceitas devem estar em locais visíveis.
E mais, as lojas devem informar com clareza a data de validade dos produtos à venda.
Em alguns estabelecimentos, sequer o Código de Defesa do Consumidor estava em local visível.
Dicas para a compra do material escolar:
1. Reaproveite o que for possível
Antes de ir às compras, verifique quais itens do ano anterior ainda podem ser reutilizados. Fazer uma lista do que realmente deve ser comprado ajuda bastante na diminuição dos gastos.
2. Pesquise preços
Antes de comprar os produtos na primeira loja que ver pela frente, faça uma pesquisa de preços e veja quais lojas oferecem as melhores vantagens.
3. Marcas e personagens
Nem sempre materiais sofisticados — de marcas conhecidas ou pessoas famosas — são os melhores.
É bom evitar levar o filho pequeno às lojas, pois ele sempre irá preferir os desenhos e marcas que mais o agradam, encarecendo a compra.
4. Fique atento às embalagens
Colas, tintas, pincéis atômicos, fitas adesivas, devem conter informações claras e em português.
Os produtos também devem trazer informações sobre o fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor.
5. Sempre exija a nota fiscal
Ter a nota fiscal em mãos é a sua maior garantia.
Algumas lojas no centro da cidade se negam a trocar os produtos após a venda, o que é errado.
Se o produto apresentar algum tipo de defeito, o estabelecimento é obrigado a trocá-lo até 30 dias (produtos não duráveis) e 90 dias (produtos duráveis).
6. Evite comprar no comércio ilegal
Evite comprar produtos no comércio informal (camelôs). Eles podem até ser mais baratos, mas como não há emissão de nota fiscal, isso pode dificultar a troca ou a solução de algum problema após a compra.
Além disso, a procedência dos produtos nesses lugares é desconhecida, e em casos mais graves, pode até pôr seu filho em risco. O barato sai caro.
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