Três seringueiras estão sendo cortadas na Praça da Boyes, ao lado da Rua Luiz de Queiroz, em Piracicaba (SP). O corte teve início na segunda-feira (5) e deverá se estender pelos próximos dias, até o final do mês.
O corte das seringueiras vem após uma série de estudos da Sedema (Secretaria de Defesa do Meio Ambiente). Os estudos determinaram que elas fossem cortadas com urgência, visto que elas estão doentes e são atualmente uma ameaça à segurança dos pedestres, motoristas, frequentadores e trabalhadores do local.
Segundo os estudos feitos, duas seringueiras estão ocas, apresentando alto sinal de necrose, além do problema de broca — inseto altamente nocivo que ataca os pontos de transporte da seiva da árvore. Somado a isso, a
madeira “morta” estava infestada por cupins.
Os primeiros sintomas de doenças das seringueiras (fícus ellastica) foram vistos só recentemente, após cenas cada vez mais frequentes de quedas de galhos.
Os trabalhos que verificaram as condições fitossanitárias das árvores tiveram início há um ano e foram coordenados pela equipe do Departamento de Arborização Urbana da Sedema. O levantamento contou com o acompanhamento técnico de um entomologista (especialista em insetos) da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. O grupo foi unânime ao apontar a necessidade imediata do corte das três árvores.
Corte
As seringueiras têm, aproximadamente, entre 70 e 80 anos de idade.
O corte das seringueiras teve início na segunda-feira (5), está sendo executado por uma equipe de 10 funcionários da Engemaia, e deve se estender pelos próximos 20 dias.
Por se tratar de três árvores de grande porte, a operação é feita pelo Sedema em parceria com o Corpo de Bombeiros, Semuttran e CPFL Paulista.
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