O Zoológico Municipal de Piracicaba ganhou um novo morador: trata-se de um tigre siberiano de seis anos e 250kg. No zoológico desde ontem (26), o tigre chegou de Americana e já se encontra na cidade, adaptando-se ao seu novo habitat.
Desde a morte de Léo, em julho do ano passado, faltava no Zoológico de Piracicaba um mascote de peso para dar vida ao local.
O novo tigre siberiano ainda não tem nome. Thiago Vilalta, veterinário e diretor do zoológico, revelou que será realizado aqui na cidade um concurso cultural para a escolha do nome — uma equipe interna escolherá três nomes e o público poderá votar naquele que mais agrada. O nome mais votado pelos piracicabanos passará a ser o utilizado pelo zoológico para batizar o tigre siberiano.
“Desde a morte do Léo (leão), buscávamos com zoos parceiros algum felino que pudesse ocupar o recinto que estava vazio. Há anos mantemos uma boa relação com os colegas de Americana, que nos informaram do ocorrido com os tigres siberianos [eles são solitário e sequer convivem com outros da mesma espécie]. Então, houve o acordo para que o animal viesse por empréstimo a Piracicaba, onde viverá até que o zoo de Americana o solicite novamente ou se obtermos, em caráter definitivo, um felino de grande porte”, relatou Vilalta.
O tigre siberiano foi transferido à cidade na quinta-feira da semana passada e tudo ocorreu de modo muito pacato e pacífico. O tigre chegou num compartimento específico para seu transporte e sequer foi necessário o uso de sedativo. “[Assim que chegou], ele ficou em quarentena”, comentou Vilalta. “Depois desse período, nesta quinta-feira, chegou o dia de ele ser apresentado aos nossos visitantes”.
Tigre siberiano
Das seis espécies de tigres catalogadas, o siberiano é a maior. Cabe ao tigre siberiano também o posto de maior felino do planeta.
Oriundo da Ásia, os tigres siberianos podem atingir os 3,20m de comprimento e chegar a pesar 300kg. Caçador por natureza, recebe diariamente — se viver em cativeiro — cerca de 5kg de carne, sendo necessário cumprir, por orientação veterinária, um dia em jejum por semana.
Infelizmente, o tigre siberiano encontra-se em extinção nos dias de hoje; há mais espécies vivendo em cativeiro que em seu habitat original. “O intuito dos zoos, em todo o mundo, é a preservação das espécies, proposta que vai além do simples entretenimento público. O caráter destes locais mudou muito com o passar dos anos, visto que hoje os animais vivem com o mínimo de estresse e estão cada vez mais condicionados à aceitação humana”, finalizou Thiago Vilalta.
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