Uma mulher de 63 anos acusa um montador da Casas Bahia de furtá-la dentro de sua própria casa, ao recebê-lo para a montagem de um móvel que ela havia comprado na loja. A filha da vítima procurou recentemente o Jornal PIRANOT para contar sua história.
De acordo com informações registradas em Boletim de Ocorrência, a vítima recebeu em sua casa, na Vila Rezende, dois montadores da Casas Bahia para que eles montassem um guarda-roupas que ela havia adquirido. Um montador ficou montando o guarda-roupas dentro do quarto, enquanto outro ficou do lado de fora montando as gavetas.
Em determinado momento, um dos montadores disse que precisava fechar a porta do quarto para terminar de montar o guarda-roupa, porém a porta, segundo a vítima, não chegou a ficar nem cinco minutos fechada.
Assim que o guarda-roupa ficou pronto, um dos montadores pediu que a vítima assinasse e colocasse seu RG na ordem de serviço. Como ela não se lembrava de cabeça do número, precisou ir até o quarto onde o guarda-roupa fora montado para checar seu documento dentro da bolsa. Foi aí que a vítima de 63 anos constatou que o dinheiro recém-sacado de seu benefício — um total de R$ 650 reais — havia sido furtado. A vítima contou à Polícia Civil que chegou a questionar o montador que havia ficado no quarto, porém ele não disse nada.
Em depoimento exclusivo ao Jornal PIRANOT, a filha da vítima, Bruna, comentou que já entrou em contato com o gerente da Casas Bahia.
“Ele me disse que [o assunto] foi encaminhado ao jurídico da empresa e que não sabe quando irão me retornar. O meu desejo é que ninguém mais seja lesado dessa maneira. No momento do ocorrido, ela nem conseguiu reagir, até porque ela percebeu de imediato o que havia acontecido. Minha mãe é cardíaca e passou muito mal depois disso. O que aconteceu é inadmissível e não gosto nem de pensar no que eles poderiam ter feito com ela”.
O outro lado
O Jornal PIRANOT entrou em contato com a Casas Bahia na tarde de segunda-feira (20), a fim de conceder-lhes um direito de resposta. Por telefone, a loja nos informou que o gerente não poderia dizer nada a respeito desse caso. Perguntamos, então, se havia algum responsável que pudesse atender a imprensa. A loja nos comunicou que há um número, mas que ele não pode ser informado.
O caso foi registrado no 4º Distrito Policial como crime de furto, incurso no Artigo 155 do Código Penal. As investigações também ficarão a cargo deste mesmo distrito.