Nesta quarta-feira, 01 de maio de 2019, faz 25 anos que Ayrton Senna nos deixou, após um acidente fatal no autódromo de Ímola, na Itália, que foi palco de três vitórias dele: em 1988, 1989 e 1991. O piloto tinha apenas 34 anos quando morreu em 1994 enquanto participava do Grande Prêmio de San Marino.
No dia anterior, Roland Ratzenberger (Simtek) morreu quando seu carro bateu durante a qualificação para a corrida. Seu acidente e o de Senna foram os piores entre os vários acidentes ocorridos naquele final de semana e foram os primeiros acidentes fatais ocorridos em uma corrida oficial de Fórmula 1 em 12 anos. Eles se tornaram um divisor de águas na segurança do esporte, o que levou a implementação de novas medidas de segurança e reformulação da Grand Prix Drivers’ Association.
Senna foi também vice-campeão no controverso campeonato de 1989 e em 1993. Sua morte, assim como o funeral e velório, provocou uma das maiores comoções da história do Brasil, bem como repercussão mundial. O velório durou cerca de 22 horas e foi acompanhado por aproximadamente 240 mil pessoas.
Em pesquisas feitas com jornalistas especializados, pilotos e torcedores, Ayrton Senna é considerado o melhor piloto da história da Fórmula 1 em todos os tempos. Em 1999, foi eleito pela revista Isto É, o esportista do século XX no Brasil. Em 2012, foi eleito pela rede BBC o melhor piloto de todos os tempos. No auge de sua carreira, Senna era considerado, segundo pesquisas, como o maior ídolo do Brasil e mesmo depois de duas décadas de sua morte, pesquisa do Datafolha mostrou que ele continua sendo avaliado como o maior ídolo do país.