Os funcionários dos Correios entraram em greve geral por tempo indeterminado nesta terça-feira (10), em todo o país. Até o meio-dia de hoje (11), sindicatos de 16 Estados brasileiros já haviam se aderido à paralisação.
De acordo com os Correios, os funcionários são contra a redução de salários/benefícios, além de serem contra, também, a privatização da estatal. Uma resposta clara ao atual governo Jair Bolsonaro, que inseriu a empresa no programa de privatizações de seu governo.
Além desses dois motivos, funcionários exigem também um reajuste salarial com reposição da inflação do período. Essa é, talvez, uma das principais reivindicações.
A Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect), junto com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), afirmaram que a greve é geral e que todos os 36 sindicatos dos Correios se aderiram à greve.
Nota dos Correios sobre a greve
Em nota, os Correios informaram que “a paralisação parcial dos empregados dos Correios, iniciada nesta terça-feira (10) pelas representações sindicais da categoria, não afeta os serviços de atendimento da estatal.”
A empresa diz ainda que “já colocou em prática seu Plano de Continuidade de Negócios para minimizar os impactos à população. Medidas como o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação, remanejamento de veículos e a realização de mutirões estão sendo adotadas.”
A nota finaliza dizendo que segundo um “levantamento parcial, realizado na manhã desta quarta-feira (11), 82% do efetivo total dos Correios no Brasil está trabalhando regularmente. No interior de São Paulo, 81% dos empregados estão trabalhando normalmente.”