Uma jovem de 28 anos foi agredida por seu convivente, de 30, após negar manter relação sexual com ele, na manhã deste domingo (08), em Piracicaba (SP). O caso ocorreu por volta das 06h, na Rua Nossa Senhora do Carmo, distrito de Santa Terezinha.

A vítima conta que seu companheiro a acordou, por volta das 06h, pois queria manter relação sexual com ela. Como a vítima não quis, acabou agredida com um soco no rosto, além de também quase ter sido estrangulada. Ela disse ainda que não é a primeira vez que isso acontece.
A jovem compareceu na delegacia por volta das 09h18 e lavrou um Boletim de Ocorrência contra seu namorado, por crime de lesão corporal, com base no Artigo 129 do Código Penal Brasileiro.
Ela recebeu uma requisição para comparecer no IML para feitura do exame corpo-delito e recebeu também orientações quanto à possibilidade de uma medida protetiva de urgência.
Patrulha Maria da Penha
Desde maio de 2017, data em que a Patrulha Maria da Penha foi implantada, o número de mulheres agredidas denunciando seus agressores aumentou bastante.
Em 2017, primeiro ano do serviço, a Guarda Civil (responsável pela Patrulha Maria da Penha), recebeu 275 medidas protetivas, realizou 5.920 rondas e efetuou três prisões em sete meses. Em 2018, foram recebidas 361 medidas, feitas 9.189 rondas e 13 prisões. Já entre janeiro a outubro deste ano (2019), foram registradas 457 medidas protetivas, realizadas 12.736 rondas e efetuadas 23 prisões em flagrante de agressores. Ao todo, foram atendidas 1.093 vítimas, feitas 27.845 rondas e efetuadas 39 prisões em menos de três anos.
De acordo com Lucineide Maciel, a comandante da Guarda Civil de Piracicaba, os números não significam que a violência contra as mulheres aumentou, mas que elas têm tido mais coragem de denunciar e buscar ajuda. “Com certeza, quando a mulher denuncia, não é porque sofreu a primeira agressão. Ela já vem sofrendo agressões há meses, pelo menos. E com as campanhas de conscientização, a mulher acaba se fortalecendo e saindo desse ciclo de violência. Ela torna-se capaz de identificar o relacionamento abusivo e denunciar”, afirma a comandante.
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