Caso Isis Helena: madrasta leva à polícia imagens que provariam sua inocência





Nesta segunda (16), a madrasta da bebê Isis Helena, desaparecida há 15 dias, levou à polícia imagens que seriam seu álibi para a manhã do sumiço da criança. Segundo ela, as imagens provariam a sua inocência.

Foto: Reprodução

Manuela, companheira do pai de Isis, é investigada em decorrência da rivalidade com Jennifer, a mãe da criança. Ao vivo, ela conversou com o jornalista Luiz Bacci na última sexta-feira (13) e negou qualquer participação no caso.

Isis Helena desapareceu no dia 02 de março e 15 dias após seu sumiço a polícia ainda não consegue responder a principal pergunta de todos: como a menina sumiu? Pistas falsas, buscas que não levam a nenhuma informação nova e contradições aumentam as dúvidas a cada dia. O desaparecimento continua repleto de mistérios.





Acompanhe o caso: Polícia Civil faz perícia na casa da família de bebê desaparecida

Na noite da última sexta-feira (13), policiais e peritos saíram em diligência em Itapira (SP) para uma operação urgente na casa de Jennifer, a mãe de Isis Helena, bebê desaparecida há 14 dias. De acordo com as primeiras informações, a polícia científica foi ao local com o objetivo de usar luminol para identificar possíveis vestígios de sangue.

Além do imóvel onde a menina morava e desapareceu, policiais civis também foram em outros dois endereços ligados à família da criança. Os trabalhos da polícia atraíram um grande número de curiosos e duraram cerca de quatro horas. Até o momento ninguém foi preso.

Mochila usada pela mãe no dia do sumiço passa por perícia

Imagens de câmeras de segurança mostraram a mãe da bebê Isis Helena em uma moto na manhã do sumiço e carregando uma mochila e uma sacola. À polícia, Jennifer contou que se desfez dessa sacola.

Já a mochila foi apreendida na manhã de sexta-feira (13) e encaminhada para o Instituto de Criminalística de São Paulo, onde passou por uma perícia que pode detectar resíduos no material. O laudo deve sair nos próximos dias.

Testemunhas e carro apreendido

Na última quinta-feira (12), novas testemunhas que prestaram depoimento à Polícia Civil sobre o desparecimento da menina Isis Helena, de um ano e dez meses, afirmaram que viram a menina no dia que ela desapareceu. As investigações estão sob comando da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Itapira, no interior de São Paulo.

A polícia considera que essas testemunhas são peças chaves para a investigação. Elas teriam mostrado um lugar onde a bebê poderia estar escondida e contaram que viram a menina no dia do desaparecimento. De acordo com informações, as mulheres foram e voltaram para a delegacia pelo menos três vezes em duas horas.

Além disso, os investigadores estão refazendo o trajeto feito pela mãe depois que ela foi ao mercado sacar dinheiro com a avó da criança.

O carro utilizado por elas foi apreendido e passará por perícia. Ele pode ter sido flagrado por câmeras no dia do sumiço. Segundo as testemunhas ouvidas, a Polícia Civil tem um suspeito.

Polícia pede quebra de sigilo telefônico dos pais

Na quarta-feira (11), a Polícia Civil pediu à Justiça a quebra do sigilo telefônico da mãe e do pai de Isis. Mensagens trocadas e possíveis ligações feitas entre os dois devem ser confrontadas com as versões dadas em depoimento. Segundo a polícia, os dois entraram em contradição.

Entenda o caso Isis Helena

A Polícia Civil de Itapira (SP) investiga o desaparecimento de Isis Helena, de um ano e  dez meses, que não consegue engatinhar e toma remédios controlados. O caso aconteceu na segunda-feira, 02 de março de 2020, e até o momento ela ainda não foi encontrada.

Foto: Reprodução

A mãe da criança, Jennifer Natalia Pedro, contou que ela saiu da residência por volta das 7h para levar o outro filho à creche e deixou Isis dormindo na companhia do avô, de 90 anos. Ao retornar ao imóvel, Jennifer se deu conta que a menina havia sumido.

Ainda segundo Jennifer, a casa estava aberta e o sumiço da filha teria ocorrido no intervalo de duas horas. Nenhum vizinho notou movimentação estranha no local.

Conforme relatado pela família, a bebê nasceu prematura, com microcefalia e toma remédios controlados. Ela ainda não engatinha e não teria saído sozinha da residência.





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