Felipe Prior recebe quarta acusação de estupro após Justiça negar trancamento do inquérito





Felipe Prior, ex-participante do BBB20, foi acusado por outra, suposta, vítima de estupro. O arquiteto já enfrenta duas acusações de estupro e uma de tentativa de estupro e agora a advogada Maira Pontes, que representa as supostas vítimas, recebeu mais uma denúncia contra o paulistano.

Felipe Prior é acusado de tentativa e estupor pro três mulheres
Foto: Reprodução

O novo relato do suposto estupro cometido por Felipe Prior teria acontecido em 2015, no entanto, as circunstâncias e detalhes do ocorrido não foram revelados. Maira Pontes, advogada que defende as supostas vítimas, explica ao Notícias da TV a nova acusação.

“Eu colhi o depoimento dela, mas ainda não foi juntado ao inquérito já existente. Ela afirmou ter sido vítima de um estupro, ocorrido em 2015. Não vamos dar mais nenhum detalhe para que não seja feita nenhuma possível identificação da mulher”, explica Maira Pontes.





Conforme explicou a advogada das supostas vítimas de Felipe Prior, o Ministério Público ainda vai decidir se a nova acusação será adicionada as demais ou correrá em paralelo na Justiça.

Apesar de nenhum processo ter sido aberto contra o arquiteto até o momento, as primeiras denúncias já estão sendo investigadas e estudadas pela Justiça. A defesa de Felipe Prior aguarda a decisão do pedido de trancamento do inquérito policial, avaliado pela juíza Carla Santos Balestreri.

A decisão concreta ainda não foi dada pela Justiça já que no primeiro pedido a juíza afirmou que os advogados de Felipe Prior não forneceram todas as informações necessárias para que fosse feita uma análise do requerimento. A defesa do ex-BBB20 solicitou o habeas corpus com a finalidade de extinguir as denúncias contra o arquiteto já que, de acordo com a lei vigente, a vítima tem um prazo máximo de seus meses após o suposto estupor para acionar o acusado judicialmente. As acusações contra Prior teriam acontecido em 2014, 2016 e 2018.

Primeiro caso

Themis narra que Felipe Prior teria tentado tirar sua roupa e aberto a própria calça, deixando sua genital para fora. Como ela estava embriagada, disse que não conseguiu resistir fisicamente, mas teria dito diversas vezes que não queria ter relações sexuais.

De acordo com o documento obtido com exclusividade pela Marie Claire, Themis narra que Felipe Prior teria  reagido aos gritos dizendo “para de ser fresca, no fundo você quer, não é hora de se fazer de difícil” e, diante das negativas de Themis, insistido: “quer sim”. Neste momento, Felipe teria, supostamente, estuprado a jovem em seu carro e só parou quando a machucou.

Após o suposto estupro, Themis relatou a mãe que estava com um ferimento em suas partes íntimas e que sentia dor. “A mãe pediu à filha que se deitasse e olhou, e notou um corte de cerca de três dedos de comprimento na região genital da filha, profundo o suficiente para chegar até o músculo. A filha da declarante relatava muita dor e o sangramento estava muito intenso”, relata o documento.

Segundo caso

A advogada descreve o suposto caso como crime de tentativa de estupro, praticado em setembro de 2016, durante os jogos universitários Interfau, contra a vítima Freya (também pseudônimo). Ela descreve que Felipe Prior teria tentando conter a vítima fisicamente por meio do uso da força, mas não conseguiu e a vítima escapou.

Terceiro caso

O terceiro relato é de crime de estupro, supostamente, praticado durante os jogos Interfau em setembro de 2018, tendo como vítima a testemunha protegida sob o pseudônimo Ísis. A jovem descreve que Felipe Prior teria tentando se aproveitar de sua embriaguez para ter relações sexuais, com uso de violência física, mesmo diante do choro e gritos da vítima.

De acordo com o relato de Ísis, protocolado no documento que acusa Felipe Prior de estupro, a jovem só teria conseguido deixar o local no dia seguinte e testemunhas teriam ouvido seus gritos pedindo pra que ele, supostamente, parasse.

Felipe Prior nega acusações

Felipe Prior nega as acusações através de nota assinada por seus advogados, Carolina Tieppo Pugliese Ribeiro, Rafael Tieppo Pugliese Ribeiro e Celly F. de Mesquita Prior.

“Felipe Prior nega todas as falsas acusações disseminadas contra ele e reafirma sua inocência. Felipe Prior jamais cometeu qualquer ato de violência sexual. A equipe jurídica de Felipe Prior está empenhada e tomará todas as medidas cabíveis para refutar todas as acusações. Reiteramos: o crime que existe é cometido por anônimos que o acusam e por aqueles que difundem essas acusações, causando prejuízos à sua integridade e à sua imagem.”





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