Conforme já noticiado pelo Jornal PIRANOT, a Polícia Civil informou nesta segunda-feira (20) que a mãe da bebê Isis Helena confessou o crime e afirmou que a criança está morta. Segundo a polícia, Jennifer Natalia Pedro disse ter jogado o corpo da filha de apenas um ano e dez meses no rio Peixe, em Itapira.
Ontem, quarta-feira (22), Jennifer revelou que jogou o corpo no rio e indicou local. A polícia continua com o trabalho para localização do corpo. A criminosa teve a prisão temporária de cinco dias decretada na última sexta-feira (17).
Na segunda-feira (20), Jennifer confessou ter matado a filha, mas agora disse ter sido coagida para admitir a participação no crime. Desde o início da investigação, ela apresenta depoimentos contraditórios e suspeitos.
Em depoimento à polícia, Jennifer contou que a filha estava com febre e que deu uma quantidade de remédio maior do que a indicada. Depois disso, a criança nunca mais acordou. Desesperada e com medo, ela teria colocado o corpo da filha em uma mochila, que foi abandonada às margens do rio do Peixe, em Itapira. Em outra versão dada por ela, Isis Helena teria morrido engasgada com o leite.
Buscas pelo corpo
A Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros e a GCM (Guarda Civil Municipal) de Itapira ainda realizam buscas para encontrar o corpo da menina, que completaria dois anos nesta terça-feira (21). O que dificulta o trabalho é a forte correnteza. Os esforços estão concentrados em dez quilômetros do rio.
Entenda o caso Isis Helena
A Polícia Civil investiga o desaparecimento de Isis Helena, uma bebê de um ano e dez meses que não consegue engatinhar e toma remédios controlados. O caso aconteceu na segunda-feira, 02 de março de 2020, e até o momento ela ainda não foi encontrada.
Conforme relatado pela família, a bebê nasceu prematura, com microcefalia e toma remédios controlados. Ela ainda não engatinha e não teria saído sozinha da residência.
A mãe da criança, Jennifer Natalia Pedro, contou que ela saiu da residência por volta das 7h para levar o outro filho à creche e deixou Isis dormindo na companhia do avô, de 90 anos. Ao retornar ao imóvel, Jennifer se deu conta que a menina havia sumido.
Ainda segundo Jennifer, a casa estava aberta e o sumiço da filha teria ocorrido no intervalo de duas horas. Nenhum vizinho notou movimentação estranha no local.