LÉO BURLÁ. RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) — Considerado o clube mais saudável do país sob o ponto de vista financeiro, o Flamengo não foge à regra e também faz suas contas em tempos de pandemia da Covid-19. Entre os compromissos assumidos este ano pelo departamento de futebol rubro-negro, Gabigol tem sido motivo de “alívio” para a cúpula do time carioca.
Como as parcelas de pagamento estão diluídas ao longo dos cinco anos de contrato, o Rubro-Negro se livrou de pagar um alto valor para a Inter de Milão ainda em 2020, cabendo um novo repasse apenas em 2021. O primeiro pagamento ajudou os italianos na aquisição do meia dinamarquês Christian Eriksen.
Pelo balanço financeiro divulgado, o camisa 9 custou 16,5 milhões de euros (R$ 76,6 milhões na cotação da época). Com a alta crescente da moeda, este compromisso em “fatias” a longo prazo dá algum fôlego ao Fla. Na última semana, o Rubro-Negro aderiu a uma linha de crédito de R$ 40 milhões, mas este empréstimo já estava previsto muito antes da explosão da crise.
Reforços que chegaram este ano, Michael e Léo Pereira também foram comprados em prestações. O clube não conseguiu cumprir em dia um dos pagamentos pactuados com o Atletico-PR e renegocia prazos no acordo pelo defensor. Com o atraso de R$ 8,8 milhões que seriam pagos pela Adidas, o Flamengo tenta adequar despesas e receitas. Ainda que a situação seja analisada de forma minuciosa, a direção entende que há estabilidade mínima nas contas.
Se há contas a serem pagas, o Rubro-Negro também conta com algumas entradas, visto que há dinheiro para receber pelas transações de Felipe Vizeu e Jean Lucas.
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