Após compartilhar alguns vídeos e publicações nas redes sociais disponibilizando-se para ser ministro da saúde, Dr Rey resolveu abrir o jogo sobre seu desejo em uma entrevista bombástica para Fábia Oliveira.
Formado em medicina nos Estados Unidos com cursos de especialização em instituições famosas, como a Universidade Harvard, Dr Rey estava convicto que tinha condições de assumir o ministério da Saúde.
Quando Nelson Teich deixou o cargo, a primeira coisa que o médico fez foi enviar um vídeo para Bolsonaro colocando-se à disposição do Governo Federal. Contudo, suas publicações lhe acarretaram uma enxurrada de críticas e zoações.
“Não sei por que me zoaram. Eu não quero nada do Brasil e os meus diplomas mostram a minha capacidade. É mais fácil rejeitar e zoar das pessoas. Como eu tenho zero autoestima, a minha mãe limpava chão e eu fui criado em uma favela que não existe mais na Ilhabela, periodicamente, eu volto ao Brasil querendo ajudar. Sempre zoado, sempre rejeitado e com vários memes. Eu queria trazer a ciência, o que os gringos me ensinaram”, explicou Dr Rey à coluna de Fábia Oliveira.
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O médico, conhecido por participar de realities de cirurgia plástica, conta que se viu desapontado, humilhado e revoltado. Dr Rey revela que tinha tudo planejado para controlar a pandemia e um remédio novo recém-descoberto nos Estados Unidos.
“É um medicamento feito aqui na Califórnia e que foi letal contra o Ebola e está funcionando maravilhosamente na medicina americana. Não quiseram me ouvir. Fui zoado todos os dias. Se me perguntarem o motivo, eu não sei. Será que é porque eu tenho a voz um pouco feminina, o jeito feminino? Mas isso eu sempre tive, a minha família toda tem! Será porque eu fui um produto criado pela mídia e isso há 20 anos? Não sei. Tem que rir para não chorar. Mas eu tinha e tenho capacidade e conhecimento para o cargo”, garante o médico.
Dr Rey, que já tentou duas vezes se eleger como deputado federal por São Paulo nas eleições de 2014 e 2018, revela que ainda está disposto a ajudar o Brasil no combate ao novo coronavírus. “Podem me rejeitar mil vezes, me zoar mil vezes porque a minha intenção é só ajudar a minha pátria. Dinheiro não é problema para mim. Nos Estados Unidos, eu faço 100 mil dólares por dia. É total perda de dinheiro voltar para o Brasil, mas eu volto por amor à pátria”.
