O cálculo renal, geralmente chamado de pedra nos rins, é uma massa sólida composta por mínimos cristais, que pode ser achados tanto nos rins quanto em qualquer outro órgão do sistema urinário no corpo humano.
No entanto, a pedra no rim surge quando a urina conta com quantidades acima do habitual de certos elementos. Tais como: o cálcio, acido úrico e oxalato ou ainda quando existe uma redução na quantia de determinados fatores que vedam a junção desses cristais, como é o caso do citrato.
Esses componentes podem dar origem a pequenos cristais que, gradativamente, vão se aglomerando e se convertem em pedras. Além disso, há quatro formas de cálculos no rins, uma vez que um caso se distingue do outro no que se refere a composição e as principais propriedades.
Cálculos de cálcio
A pedra nos rins do tipo de cálcio é o mais frequente e se sucede com mais frequência no público masculino do que no feminino e, surgem, de maneira geral, na faixa etária dos 20 aos 30 anos. Normalmente, o cálcio tende a se misturar com outros elementos, como o oxalato, o fosfato ou o carbonato, para gerar a pedra nos rins.
Algumas enfermidades no intestino delgado, dietas repletas de vitamina D e problemas metabólicos também elevam o perigo de surgimento dos cálculos de oxalato e cálcio. E, ainda, esse tipo de cálculo pode voltar mesmo depois da realização do tratamento.
Cálculos de cistina e estruvita
Os cálculos de cistina surgem em indivíduos que sofrem com cistinuria, uma enfermidade renal que passa de geração em geração e que ocorre em homens e mulheres. Já o tipo de cálculo de estruvita é achado, especialmente, no público feminino com infecção urinaria. Essa forma de pedra nos rins ainda pode aumentar consideravelmente e até bloquear o rim, a bexiga e o ureter.
Cálculos de ácido úrico
Esse tipo de cálculo equivale a 7% de todos os cálculos tratados e surgem, especialmente, em pessoas com ácido úrico alto. Além disso, os homens costumam apresentar mais esse tipo de problema e ainda podem acontecer em combinação com dietas focadas em proteínas, quimioterapia ou gota.
Alguns elementos genéticos também podem favorecer o aparecimento das pedras nos rins nesse formato. Outros tipos desse problema renal também podem ser revelados, todavia são muito incomuns.
Fatores de risco
Alguns fatores são classificados como de risco, uma vez que facilitar o aparecimento desse tipo de problema de saúde, como o histórico familiar e a faixa etária. Com relação a herança familiar quer dizer que se uma pessoa próxima já sofreu com isso, a possibilidade de desenvolvimento aumentam significativamente.
Em compensação, se o paciente desenvolveu a enfermidade anteriormente, a probabilidade de retorno também é elevada. Já os adultos com mais de 40 anos correm mais risco de sofrer com as pedras nos rins do que os indivíduos mais jovens. Entretanto, essa complicação pode se suceder em qualquer fase da vida.
Sinais de pedras nos rins
Os cálculos situados no interior do rim geralmente não provocam sintomas aos pacientes. Porém, os sintomas apenas serão desagradáveis quando as pedras passam a se agitar para sair do órgão e fecham o ureter, ou seja, a via que conduz a urina do rim para a bexiga no corpo humano.
Nesse caso, é possível que a pessoa sinta uma dor muito aguda e outros sintomas relacionados, como uma dor na região lombar de intensidade média a intensa como uma espécie de cólica. E essa sensação de dor pode se expandir para o flanco, a barriga e até a área intima.
Principais sintomas
Além dessa dor irradiada, o paciente também precisa ficar atento a alguns sintomas. A lista envolve:
- Náuseas e vômitos;
- Vontade crescente se ir várias vezes ao banheiro para urinar, mas sem expelir muita urina;
- Vontade de evacuar, só que sem conseguir eliminar praticamente nada;
- Dor no momento de urina;
- Presença de sangue na urina.
Tratamentos para a pedra nos rins
É importante saber que o modelo de tratamento a ser adotado para uma pessoa que está com pedra nos rins depende muito da dimensão e da localização do cálculo renal, bem como dos sinais manifestados com o passar do tempo.
Quando o médico consegue descobrir e confirmar que a pedra é de medida pequena e não gera muitos problemas, o paciente não tem a necessidade de se submeter a um procedimento muito invasivo. Nessa situação, o especialista até tem a condição de recomendar algumas ações paliativas que auxiliem no processo de recuperação.
Todavia, quando a pedra nos rins é classificada com média ou grande e desencadeia sintomas severos, o tratamento necessita ser mais agressivo. Isso porque as pedras maiores tendem a não sair sozinhas do corpo humano, uma vez que podem provocar sangramentos, problemas mais sérios aos rins e infecção urinaria. Por isso, algumas possibilidades mais invasivas podem ser adotadas para resolver a situação do paciente.