Nesta quarta-feira (24), o caso Henry Borel teve mais um capítulo. A faxineira que limpou o apartamento onde a criança de quatro anos foi agredida e morta deu depoimento para a polícia e contou que sabia do ocorrido pela própria mãe da criança e, mesmo assim, foi autorizada a limpar o imóvel, antes da perícia.
Segundo o “RJTV”, da TV Globo, a versão dada pela empregada é diferente da que deu a mãe de Henry, que diz não ter falado sobre o assunto com a empregada e a dispensado sem ordenar a limpeza.
Além dessa testemunha, a avó materna também prestou depoimento, assim como uma adolescente, filha de uma ex-namorada do vereador Doutor Jairinho, padrasto de Henry, que teria sido agredida, quando criança, pelo parlamentar. Detalhes desses dois depoimentos ainda não vazaram para a imprensa.
Ontem noticiamos que a mãe dessa adolescente contou para a polícia que o vereador era violento e intimidador e por isso terminou o relacionamento, há cerca de oito anos atrás.
O que diz o padrasto
Para a polícia, o padrasto de Henry, o vereador Doutor Jairinho, contou que, ao chegar em casa por volta de 10h do dia 08 de março, se deparou com a namorada (mãe de Henry), a empregada e uma assessora conversando. Perguntado se a companheira havia comentado algo com a empregada, ela teria dito que contou o que havia acontecido.
Henry morreu após ser encontrado pela mãe caído em um dos quartos do apartamento onde vivia com a mãe e o padrasto na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O casal sustenta que não houve agressão contra a vítima, porém o laudo do IML apontou lesões graves no corpo da criança.