As cinco apresentações da 32ª edição da Paixão de Cristo de Piracicaba, encenada entre os dias 14 e 17 de abril no Engenho Central, foi assistido por cerca de 8.500 pessoas, número que ficou dentro das expectativas da Associação Cultural e Teatral Guarantã, realizadora do espetáculo. Na sexta-feira santa, como já se tornou tradicional, houve uma sessão extra às 17 horas.
“Foi muito especial para todos os atores e produtores envolvidos na montagem voltar a ter contato com o público depois de um período tão difícil como tem sido essa pandemia, principalmente para a classe artística. Estamos de alma lavada com tudo o que aconteceu de bom para que o espetáculo tivesse esse sucesso que estamos aqui comemorando”, afirmou Rosangela Pereira, presidente da Associação Cultural e Teatral Guarantã, ao final da última apresentação na noite de domingo.
A produção do espetáculo foi custeada com recursos advindos da Lei de Incentivo à Cultura , Ministério do Turismo através da Secretaria Especial da Cultura e Secretaria Municipal da Ação Cultural e contou ainda com patrocínio máster da Magazine Luiza e Caterpillar Brasil. Patrocínio da Pirasa e apoio da Bom Peixe e Indústrias Marrucci.
Dos 8.500 expectadores, 1800 foram contemplados com ingressos gratuitos, que foram distribuídos uma semana antes do espetáculo, durante os ensaios no Engenho Central. Além dessa, houveram várias entidades que receberam as cortesias. Na encenação do sábado (16), o evento teve acessibilidade oferecida a portadores de deficiência auditiva e visual, que puderam prestigiar o espetáculo através de audiodescrição e intérprete de libras.
Com o valor arrecadado na bilheteria, o Grupo Guarantã custeará a manutenção de sua sede, instalada no Bairro Areão, atual local de ensaios e apresentações de diversos grupos teatrais da cidade, além das despesas administrativas como contador, telefone, energia elétrica, funcionários e impostos.
Com um elenco de 125 atores em um cenário de oito mil metros quadrados, a peça transcorreu em 47 cenas simultâneas, especialmente projetadas para permitir uma completa visibilidade de toda a encenação, que acontece ao ar livre.
Já o diretor Marcos Thadeus acredita ter cumprido a missão de criar um espetáculo que emocionasse a plateia. “O sentimento é o de dever cumprido e, pelos aplausos do público que, ao final de cada apresentação, ovacionou o espetáculo, pudemos sentir que superamos nossas expectativas”, afirmou o diretor que dirigiu a Paixão de Cristo de Piracicaba pelo segundo ano presencial, após um ano adaptado para audiovisual.