O último 10 de abril foi um dia de aprendizado e partilha na Comunidade Renascer, ocupação urbana localizada cerca de 5 km da Praça da Catedral, marco zero da cidade de Piracicaba (SP).
Na ocasião, professores e estudantes da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e de outras unidades da Universidade de São Paulo (USP) realizaram uma intervenção com mulheres que se encontram em situação de vulnerabilidade afim de trabalhar conceitos de ecofeminismo e a importância de combater a pobreza menstrual.
A iniciativa tem a coordenação da professora Odaléia Telles Marcondes Machado Queiroz, do departamento de Economia, Administração e Sociologia da Esalq e está contemplada no Edital 02/2021 de Inclusão Social e Diversidade na USP e em Municípios de seus campi, no âmbito da Pró-reitoria de Cultura e Extensão Universitária (Prceu).
A partir de ação educativa e multidisciplinar, as universitárias abordaram temas como insustentabilidade dos absorventes descartáveis, tecnologias menstruais, educação sexual, ervas medicinais e a saúde da mulher.
“Além da roda de conversa, as estudantes entregaram um kit contendo a cartilha “Guia Ecofeminista de Educação Menstrual”, 1 coletor menstrual, 3 absorventes de pano e 1 disco menstrual”, conta a professora Odaleia.
Cólicas – Também fez parte do kit de cuidados com a saúde menstrual 1 compressa com ervas e grãos, feita com capa lavável e uma bolsinha interna com ervas e grãos, método não farmacológico para o alívio de dores como cólicas e dor de cabeça.
Após esse primeiro momento, o grupo da Esalq retornará à comunidade no próximo mês de maio a fim de auxiliar as membras da comunidade a implantarem uma horta de plantas medicinais.