A Raízen soltou uma nota onde explicou o motivo de não ter pago os R$ 25 milhões que uma construtora alega que ela está devendo. O motivo é a prestação de contas. A piracicabana alega que a credora emitiu os boletos, mas não teria comprovado que trabalhou.
Segundo a Raízen, ela processou a construtora Ecman por ter emitido títulos sem a devida contraprestação (documentos que comprovam que o serviço foi feito ). Por conta disso, em 12 de janeiro, a piracicabana, sem conseguir um acordo, processou a construtora e pediu judicialmente a sustação dos “boletos” no valor de R$ 25 milhões.
A Raízen também solicitou à justiça que a Ecman fosse impedida de protestar títulos relacionados aos contratos firmados entre as duas empresas, sob pena de multa. A credora não gostou e anunciou que pediria a falência da piracicabana em nota enviada ao jornal “Valor Econômico”, da Editora Globo, do Grupo Globo.
Falência
O diretor financeiro e de relações com investidores da Raízen, Carlos Alberto Bezerra de Moura, em nota, informou que companhia ainda não havia sido notificada judicialmente sobre o pedido de falência.
“A companhia entende que o requerimento de falência é manifestadamente improcedente e esclarece que o montante dos valores em discussão não tem impacto material em seus negócios, considerando a situação patrimonial da Raízen Energia”, disse.
A construtora
Questionada do motivo do pedido, a Ecman afirmou que todos os títulos em questão representam serviços prestados, com amparo em documentação técnica e contábil. Ainda de acordo com o texto, o pedido de falência foi feito porque a sucroenergética teria se negado a reconhecer e pagar pelos serviços prestados.
“A Construtora Ecman seguiu estritamente os preceitos legais e éticos na condução de todas as tratativas a respeito”, disse a companhia. A nota também destaca que os documentos serão periciados no processo.
Resumão
A Raízen não faliu. Apenas houve um pedido de uma suposta credora que a Raízen alega que não comprovou que prestou o serviço e não quer pagar. Brava, a credora pediu a falência, quando o correto seria o bloqueio judicial do dinheiro.