— EDITORIAL —
Desde meados de outubro de 2022 o PIRANOT vem se posicionando sobre dificuldades que tem encontrado para operar depois que a big tech Google mudou o jeito que paga para nós “publishers” pelos anúncios que rodamos.
Conforme noticiamos na época, forçamos uma redução brusca de acessos que gerou impacto na não veiculação de 40 a 80 milhões de peças publicitárias em pouco mais de 30 dias. Na época, conseguimos renegociar nosso contrato com esta plataforma principal e com outras empresas de publicidade via lance. Outras, sem acordo, removemos do nosso portal.
Diante das dificuldades, o PIRANOT é a favor da aprovação do Projeto de Lei “PL das Fake News”. Entre outros pontos, é importante que o público reflita quantos anúncios viu nas redes sociais, a mesma onde nosso conteúdo é distribuído. Ocorre que nós não recebemos nossos direitos autorais pelo conteúdo e trabalho. Isso, por si só, é crime.
A lei em discussão visa garantir que músicos, atores/atrizes, diretores artísticos, jornalistas e veículos de comunicação, recebam os direitos pelo uso dos seus conteúdos.
Há outros pontos, alguns como o que reforça o direito a liberdade de expressão conforme prevista na Constituição Federal e o que dá imunidade aos parlamentares na rede. A nova lei não cria novos tipos de crimes, apenas faz com que as leis já existentes alcancem o Google, o Facebook, Instagram e outras plataformas digitais que hoje operam como veículos de comunicação com conteúdo alheio, não cumprem leis, não geram impostos e empregos no país.
Inclusive, um dos pontos da lei é que as big techs tenham sede no Brasil o que, consequentemente, gerará empregos.
Piracicaba já vive hoje um apagão de notícias locais. Isso tende a piorar se a PL em questão não for aprovada. O PIRANOT e demais veículos precisam receber seus direitos autorais para continuarem operando, gerando empregos nas suas localidades e ofertando conteúdo.
Não fazemos milagres e pedimos ao público que apoie e pressione para a aprovação da lei.
Todos que trabalham querem e têm direito de receber seus salários e ganhos. Nós só estamos pedindo o nosso direito.
Júnior Cardoso, diretor do PIRANOT
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