O PIRANOT, que completa 12 anos no dia 18 de novembro, prefere dizer que ainda não está emitindo um “editorial” sobre a demolição da “Boyes,” a fábrica de tecidos que teve um papel importante na história de Piracicaba.
Falar sobre a história da “Boyes” é um desafio. Do ponto de vista jornalístico, não sabemos qual aspecto enfatizar. A fábrica de tecidos, construída por Luíz de Queiroz, desempenhou um papel fundamental ao trazer energia elétrica para a então vila de Piracicaba, pertencente a TUPI-SP. Isso foi tão significativo que um grupo de investidores não apenas restaurou a hidroelétrica, mas também iniciou a construção do “Mirante Shopping” a partir dela.
Na mesma época, o “Shopping Taquaral” começou a ser construído na Unimep. Ambos os projetos enfrentaram pressões consideráveis para não prosseguirem. No caso do Mirante Shopping, este teve desafios adicionais, incluindo questões relacionadas a gatos abandonados. Ambos os empreendimentos também foram afetados pelas crises políticas e econômicas do país, resultando em seu abandono.
Piracicaba desejava seus shoppings, e podemos afirmar, como um veículo que não tem interesse ou “valor notícia” no caso “Boyes.” O único valor jornalístico está na insatisfação local por não ter seu shopping.
O PIRANOT, informalmente no Instagram, postou e apagou uma mensagem nos Stories devido a erros ortográficos provocados pela forma como o Grupo Meta nos obriga a gerar conteúdo para o Instagram. No entanto, devido à gravidade da situação, o PIRANOT relembra a “BO” (Avenida Carlos Botelho), um local frequentado por jovens, com muitos bares que geravam milhões de reais em impostos locais, bem como contribuições previdenciárias e empregos.
A “BO” era um ponto de encontro para jovens, e diversos empreendimentos imobiliários surgiram ao redor da Avenida Carlos Botelho, elevando os preços de aluguel e compra de imóveis. Prédios e condomínios foram construídos e adquiridos por frequentadores e investidores de olho na “BO.”
No entanto, à medida que esses novos imóveis eram ocupados por “ex-frequentadores da BO,” agora casados e com filhos, eles começaram a exigir direitos em uma área considerada “residencial,” como os bairros São Dimas e Cidade Jardim. Agora, casados e em uma nova realidade, eles buscavam paz e tranquilidade, o que incluía reduzir o tráfego na Avenida Centenário e nos bairros próximos.
Quantos bares sobraram na “BO”? Apenas três?
Em resumo, a Avenida Beira Rio e a Rua do Porto fazem parte do Complexo da Rua do Porto. A desativada “Boyes” está localizada em frente ao Engenho Central, onde ocorrem vários eventos e shows, muitos deles promovidos por anunciantes, não apenas do PIRANOT, mas também de outros veículos. Essa área é barulhenta, movimentada e turística, ou seja, não é destinada a moradia.
A Prefeitura pode apoiar projetos de moradia hoje, mas o que acontecerá no futuro? Onde será realizada a Festa das Nações? Afinal, por exemplo, em alguns últimos anos, o estacionamento de carros do evento era na “Fábrica Boyes.”.
Há fatos e realidade. Também há a história até do Brasil, com sua primeira cidade com energia elétrica, ou melhor, o Vilarejo de Piracicaba, na época de Tupi (SP).
O fato é que Piracicaba sonhava com seu shopping, curtia a “BO”, e hoje “curte” as festas no Engenho, bem como também “curte” a sua Rua do Porto.
Na real? Como está a “Boyes” hoje, não dá para ficar. Há cerca de um ano, esse “problema” passou a ser tratado e, não por acaso, uma “solução” surgiu. É a real.
Júnior Cardoso – diretor-fundador do PIRANOT.
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