Três mulheres idosas, com idades de 76, 80 e 82 anos, perderam a vida após serem atropeladas por um motorista de 19 anos na Avenida General Ataliba Leonel, localizada no bairro Tucuruvi, Zona Norte de São Paulo, no último domingo, 29 de outubro. Ele estava embriagado e foi preso em flagrante.
De acordo com informações da polícia, Felipe Zacarias Rodrigues apresentava sinais de embriaguez e foi acusado de homicídio, além de embriaguez ao volante e tentativa de homicídio. Ele afirmou ter saído de um bar nas proximidades da Avenida Luiz Dumont Villares, recusou-se a fazer o teste do bafômetro e foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
Uma equipe da Polícia Militar foi chamada para o local e constatou que o jovem apresentava evidentes sinais de embriaguez, incluindo um forte odor de álcool, fala incoerente, olhos avermelhados e dificuldade em manter o equilíbrio. No veículo, havia outras duas pessoas, sendo que uma delas necessitou de assistência médica e foi levada às pressas para um pronto-socorro.
Segundo o relatório policial, as vítimas, Leonilda Aparecida dos Santos (80 anos), Alcina Affonso de Franco (82 anos) e Alzira Rodrigues Alves Teixeira (76 anos), estavam a caminho da Igreja Nossa Senhora dos Prazeres. Elas foram atingidas quando o motorista perdeu o controle do veículo e invadiu a calçada.
O registro policial indica que o condutor só conseguiu parar o veículo quando ficou preso entre uma árvore e um muro.
Leonilda Aparecida dos Santos foi socorrida e levada ao Hospital do Mandaqui, enquanto Alzira Rodrigues Alves Teixeira e Alcina Affonso de Franco foram levadas ao Hospital Sancta Maggiore. Infelizmente, nenhuma delas sobreviveu aos ferimentos.
A polícia também ouviu um dos passageiros do automóvel, que alegou que o grupo havia passado algum tempo em um bar e todos estavam visivelmente alterados. Ele relatou que o amigo que estava dirigindo estava em alta velocidade e que ele pediu para reduzir a velocidade.
O caso foi oficialmente registrado como homicídio, tentativa de homicídio e condução sob efeito de álcool no 73° Distrito Policial (Jaçanã). O delegado responsável solicitou à Justiça que a prisão em flagrante do motorista fosse convertida em prisão preventiva.
“Devido à sua conduta, sua prisão preventiva é necessária para a garantia a ordem pública, tratando-se de crime grave e que causa comoção social e que abala a própria incolumidade do corpo social, além, de que se caso venha responder ao processo em liberdade, causará sentimento de impunidade e descrito a combativa Justiça”, afirmou o delegado.
A igreja Nossa Senhora dos Prazeres divulgou uma nota de pesar nas redes sociais.
