A Record foi destaque nos portais do Grupo Globo e em portais de polícia e política, muito mais do que no segmento de TV, após a prisão de um policial militar que estava participando sem autorização do reality show “A Grande Conquista 2”. O militar, Fellipe Villas, não cumpriu as ordens de se apresentar e dar explicações por abandono de trabalho.
Há cerca de três anos, o Supremo Tribunal Federal já havia julgado que profissionais de serviços essenciais, como policiais, não têm direito a fazer greve devido à importância de suas funções para a sociedade. Fellipe alegou durante o programa que havia entrado com um processo de férias e afastamento, mas não ficou claro se ambos os pedidos foram negados ou se houve alguma aceitação parcial. Ele frequentemente expressava sua preocupação aos colegas confinados sobre a situação de seus pedidos.
Fellipe conseguiu avançar para a segunda fase do reality show, que tem sido criticado pela sua complexidade e baixa audiência. Nesta fase, anônimos e ex-participantes de outros reality shows escolhidos pelo público, numa primeira fase, chamada de “vila”, permanecem confinados juntos em uma única casa, após passarem pela primeira fase em uma vila com três casas de diferentes tamanhos, lembrando o formato transmitido pela Record com o nome “A Casa”.
Sucesso?
A apresentadora Rachel Sheherazade, que também é jornalista e crítica política, foi expulsa de “A Fazenda” no ano passado e agora está à frente de “A Grande Conquista 2”. Ela celebrou o fato de o programa ter alcançado o primeiro lugar nos trending topics após a prisão de Fellipe, embora a audiência geral do show continue baixa.
“A Grande Conquista 2” tenta se destacar com um formato que mistura elementos de vários reality shows anteriores, criando uma estrutura confusa e criticada por muitos espectadores. A primeira temporada do programa foi mal recebida, levando à troca da apresentadora, mas até agora a segunda temporada não conseguiu melhorar significativamente os índices de audiência.
A Record, ao tentar economizar e inovar com um formato que mistura anônimos e ex-participantes de outros reality shows, criou um programa com duas fases. A primeira fase, na vila, lembra o reality “A Casa”, apresentado por Marcos Mion, enquanto a segunda fase reúne todos os participantes em uma mansão. No entanto, a confusão e a complexidade do formato têm sido apontadas como fatores para o fraco desempenho do programa.
Com a recente atenção gerada pela prisão de Fellipe Villas, resta saber se “A Grande Conquista 2” conseguirá aproveitar a repercussão para melhorar sua audiência e popularidade.