Na madrugada desta quinta-feira (22), um crime brutal chocou a cidade de Sete Lagoas, na Região Central de Minas Gerais. Uma idosa de 86 anos foi estuprada por mais de três horas dentro de sua própria casa, localizada no bairro São Geraldo. O agressor, que invadiu a residência da vítima, fugiu após cometer o crime, levando consigo diversos objetos de valor.
De acordo com o boletim de ocorrência (BO) da Polícia Militar (PM), o episódio teve início na tarde de quarta-feira (21), por volta das 15h, quando um homem desconhecido se aproximou da idosa no portão de sua casa, pedindo um copo de água e solicitando que ela guardasse uma mochila enquanto ele se dirigia à rodoviária. A idosa, inicialmente relutante, recusou o pedido, mas o homem insistiu, afirmando que ela o conhecia e que, por conta de problemas de visão, não estava o reconhecendo. A vítima, então, concordou em guardar o objeto.
Por volta das 4h da madrugada de quinta-feira, o homem retornou à casa da idosa, pulou a grade e chamou por ela, alegando que havia voltado para pegar a mochila. Quando percebeu que a idosa não abriria a porta, ele invadiu a residência pulando uma janela que dava para a rua. Em seguida, ele arrastou a vítima para o quarto, onde cometeu o estupro.
Durante o ataque, a idosa começou a rezar, mas o criminoso, mostrando total crueldade, disse que suas preces seriam inúteis, afirmando ser “o capeta”. A vítima foi submetida ao abuso sexual por cerca de três horas. Após o estupro, o agressor roubou diversos itens da casa, incluindo um celular, uma faca, dinheiro, um cartão bancário, uma televisão e as chaves da residência. Antes de fugir, ele ainda estuprou a idosa novamente.
A idosa foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada para o Hospital Municipal de Sete Lagoas, onde passou por um tratamento preventivo e por cirurgia devido aos ferimentos causados pela agressão.
A Polícia Civil de Minas Gerais, em nota, informou que, assim que acionada, iniciou a apuração do caso. Uma equipe de perícia foi enviada ao local para a coleta de vestígios, que incluem peças de roupas e um telefone celular, materiais que ajudarão na investigação. Até o momento, não houve prisões, mas investigadores da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Sete Lagoas estão realizando diligências para localizar o suspeito.