Ícone do jornalismo brasileiro, Léo Batista morre aos 92 anos





Foto: Divulgação/TV Globo

Morreu neste domingo (19), aos 92 anos, o apresentador, locutor e dublador João Baptista Belinaso Neto, conhecido como Léo Batista. O icônico jornalista estava internado no Hospital Rios D’or, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro (RJ), onde tratava um tumor no pâncreas.

Nascido na cidade de Cordeirópolis (SP), no interior paulista, iniciou sua carreira como locutor do serviço de alto-falante da praça de sua cidade natal. Em Piracicaba (SP), transmitiu jogos do XV de Piracicaba pela Rádio Difusora, destacando-se no cenário esportivo.

Léo Batista cobriu a Copa do Mundo de 1950 no Rio de Janeiro e, em 1953, mudou-se para a cidade ao ser contratado pela Rádio Globo. Em 1954, foi o primeiro a noticiar o suicídio do então presidente Getúlio Vargas. Décadas depois, também anunciou ao público as mortes de Ayrton Senna, em 1994, e da Princesa Diana, em 1997.





Reconhecido por sua voz marcante, foi convidado por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, para integrar a cobertura da Copa do Mundo pela Rede Globo. Em 1973, tornou-se o primeiro apresentador do programa Esporte Espetacular e, em 1978, do Globo Esporte, ambos criados com sua participação. Posteriormente, integrou o elenco do Fantástico, apresentando os gols da rodada e interagindo com a famosa Zebrinha ao divulgar os resultados da loteria esportiva.

Também participou da cobertura de Copas do Mundo, de Jogos Olímpicos, narrou gols no “Fantástico” e também teve participação no “Globo Rural”, além de ser importante na inauguração do “Jornal Hoje”.

A última aparição pública de Léo Batista aconteceu em outubro de 2024, no velório de Cid Moreira. Em janeiro de 2022, o jornalista perdeu a esposa, Leyla Belinaso, aos 84 anos.

Informações sobre o velório e enterro não foram divulgadas até o momento.





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