Vinicius Marchese reforça a responsabilidade técnica após tragédia no Rio

“Casos como esse são um alerta para a urgência de fortalecer a cultura da prevenção e da responsabilidade técnica”, disse presidente do Confea

Foto: vítima Maria Luísa e Vinicius Marchese

A morte da menina Maria Luísa, de 7 anos, atingida por uma pilastra em um condomínio no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, reacendeu o debate sobre a importância da fiscalização e da responsabilidade técnica em obras e reformas. O CREA-RJ (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro) realizará uma perícia no local para apurar possíveis falhas no projeto, na execução ou na manutenção da estrutura.

O presidente do Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia), Vinicius Marchese, afirmou que o caso não pode ser tratado como uma fatalidade isolada e reforçou a necessidade de medidas preventivas. “Casos como esse são um alerta para a urgência de fortalecer a cultura da prevenção e da responsabilidade técnica em obras e reformas”, disse. Segundo ele, qualquer intervenção estrutural deve ser conduzida por profissionais habilitados, garantindo a segurança dos usuários.

Marchese destacou ainda o papel dos CREAs (Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia) na fiscalização do exercício profissional. “O Confea e os CREAs têm o compromisso de assegurar que todas as intervenções sigam critérios técnicos e normas de segurança”, afirmou.

A Polícia Civil investiga se houve negligência na instalação da estrutura. Testemunhas relataram que as obras no playground do condomínio foram feitas sem a orientação de engenheiros ou bombeiros. O síndico e demais envolvidos serão ouvidos.

O Confea acompanhará a apuração do caso e defende que eventuais responsáveis sejam responsabilizados. “Não podemos permitir que vidas sejam colocadas em risco por intervenções inadequadas. Nossa missão é garantir que a engenharia e a agronomia sejam exercidas com segurança e responsabilidade”, concluiu Marchese.

Com a investigação em andamento, o caso reforça a necessidade de maior rigor técnico em construções e adaptações estruturais, evitando novas tragédias.

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