Um servidor público federal de 38 anos está sendo acusado de filmar, durante oito anos, mulheres se trocando e utilizando o banheiro, além de trocar os vídeos por conteúdos de necrofilia (sexo com cadáveres). O caso ocorreu no Distrito Federal e está sendo investigado pela Polícia Civil e pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam).
Segundo informações, o servidor — que atua como professor de dança, DJ, músico, professor de matemática e agitador cultural — confessou à namorada ser viciado em pornografia. A prática foi descoberta por ela no mês passado, em abril.
De acordo com o relato, no notebook dele havia uma pasta organizada por nomes e datas, contendo inúmeros vídeos íntimos das vítimas. A Deam realizou, na última terça-feira (13), uma operação de busca e apreensão na residência do acusado para confiscar notebooks, celulares e HDs externos.
Depoimentos colhidos pela delegacia indicam que o homem participava de sites pornográficos e grupos no Telegram, onde compartilhava os vídeos em troca de conteúdos de necrofilia.
O Ministério da Cultura informou que solicitou à Corregedoria do órgão a “apuração imediata das denúncias”. “Manifestamos solidariedade às vítimas e reafirmamos nosso compromisso com a proteção das mulheres e a integridade dos espaços culturais”, completou a pasta.