
Diego Antonio Sanches Magalhaes, padrasto de Larissa Manoela Santos de Lucena, de 10 anos, confessou em depoimento à Polícia Civil que matou a criança após ter sido chamado de “corno”. O caso ocorreu em Barueri (SP) no dia 12 de junho, e a confissão foi feita no início desta semana.
Segundo o relato do padrasto, ao perguntar sobre Adenúzia Silva, mãe de Larissa, ela disse que a mulher havia saído, mas não mencionou se tinha sido acompanhada de um homem ou não.
Segundo ele, em determinado momento Larissa disse: “Você é corno”. Diego confessa que, ao ouvir a frase, perdeu a cabeça, puxou Larissa da cama e a jogou no chão. Em seguida, ele diz que pegou uma faca na cozinha e esfaqueou a menina diversas vezes.
A menina foi localizada com perfurações de faca no pescoço e tórax. De acordo com boletim de ocorrência, a vítima passou o dia sozinha e foi encontrada morta por volta das 17h, dentro de casa, no Jardim Tupã.
Ainda em depoimento, afirmou que quando praticou o crime não estava sob efeito de álcool ou qualquer outro tipo de substância entorpecente. A mãe da criança disse que ele é muito agressivo tanto com ela quanto com a filha, a qual, inclusive, possuía uma medida protetiva preventiva contra ele.
A Polícia Civil de São Paulo solicitou a prisão temporária do padrasto em 18 de junho, mas a Justiça negou no primeiro momento. Após a coleta de mais provas que colocaram Diego na cena do crime, segundo o advogado da família, a detenção foi deferida.