Morreu na noite deste domingo (20), nos Estados Unidos, a cantora e apresentadora Preta Gil, aos 50 anos. Filha do cantor e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, Preta enfrentava, desde 2022, uma batalha contra um câncer colorretal. Ela estava em cuidados paliativos nos últimos dias, após agravamento do quadro clínico.
A informação foi confirmada por fontes próximas à família Gil. Preta havia deixado o hospital recentemente e seguia em casa, recebendo apenas medicação para o controle da dor. Nos últimos meses, ela já não respondia mais ao tratamento e passou a viver os últimos dias ao lado de familiares, sob acompanhamento médico e emocional.
Ainda não há uma data oficial para a chegada do corpo ao Brasil, mas a expectativa é que ele seja translado nos próximos dias para que seja velado em território nacional, em cerimônia restrita à família e amigos próximos.
Do palco à luta pela vida
Preta Gil ficou conhecida no Brasil não apenas por seu talento musical, mas também por sua espontaneidade, personalidade irreverente e forte presença nas redes sociais. Ao longo dos anos, ela se destacou por defender pautas sociais, como o combate ao preconceito, a valorização do corpo feminino e o direito das mulheres de viverem com liberdade e autoestima.
Sua carreira começou ainda nos anos 1990, mas foi com o álbum Preta-à-Porter, lançado em 2003, que ela se firmou como uma das vozes mais autênticas da nova música popular brasileira. Com hits como Sinais de Fogo e Stereo, Preta se tornou símbolo de representatividade e carisma.
Além da música, teve passagens por programas de televisão, realities, e comandou diversos projetos culturais. Ela também era figura frequente nos trios elétricos do Carnaval, principalmente no Rio de Janeiro e em Salvador, onde era presença marcante no Circuito Barra-Ondina.






