
A estiagem prolongada tem impactado diretamente o Rio Piracicaba, que registra níveis críticos de vazão e trechos praticamente secos em diferentes pontos da cidade. A situação vem sendo acompanhada por órgãos ambientais e pela população, que nota a diminuição visível no volume de água.
Apesar de comum nesta época, o rio atualmente apresenta menos de um metro de profundidade, atingindo um nível de apenas 0,98 metros. Vale lembrar que o Rio Piracicaba enfrenta o mês de agosto mais seco em dez anos, além do menor nível e vazão em cinco anos. O nível do rio era de 0,99 metro de profundidade e não supera média histórica para agosto, de 1,36 metro. A marca é 27,4 menor.
A vazão atual do Rio Corumbataí, que abastece mais de 80% do abastecimento de Piracicaba, é de 2,68 mil litros de água por segundo (m3/s) na última terça-feira (19). A marca é 58,5% menor do que o volume médio esperado para o reservatório nesta época do ano, que é de 6,47 m3/s.
No mês de julho, típico período de estiagem, as chuvas ficaram concentradas em apenas dois dias. Piracicaba não teve nenhum dia de chuva em agosto de 2025, segundo medição do Posto Meteorológico “Jesus Marden do Santos” da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (LEB-Esalq). A última chuva na cidade foi registrada no dia 28 de julho na estação da instituição.
A preocupação cresce porque o Rio Piracicaba é um dos principais mananciais da região, responsável por parte do abastecimento e também por atividades de lazer e turismo.










