
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) confirmou a libertação dos 13 brasileiros que integravam a Flotilha Global Sumud. O grupo, que inclui a deputada federal Luizianne Lins, foi conduzido até a fronteira com a Jordânia e agora está livre das autoridades israelenses. A liberação coincide com o aniversário de dois anos do agravamento da violência na guerra em Gaza.
Diplomatas das embaixadas em Tel Aviv e Amã recepcionaram os ativistas. Atualmente, eles estão sendo transportados para a capital jordaniana em um veículo disponibilizado pela embaixada brasileira naquele país, conforme nota divulgada pelo Itamaraty.
Além da deputada Luizianne Lins, o grupo é composto por Thiago Ávila, Bruno Gilga, Lisiane Proença, Magno Costa, a vereadora Mariana Conti, Ariadne Telles, Mansur Peixoto, Gabriele Tolotti, Mohamad El Kadri, Lucas Gusmão, João Aguiar e Miguel Castro.
Segundo informações do Movimento Global à Gaza, a notícia da libertação foi comunicada ao Centro Jurídico para os Direitos das Minorias Árabes em Israel (Adalah) ainda na noite de segunda-feira. O aviso informava que todos os integrantes remanescentes da flotilha seriam liberados da prisão de Kesdiot, localizada no deserto de Negev, entre Gaza e o Egito.
Os ativistas foram transportados pelas autoridades israelenses pela Ponte Allenby/Rei Hussein até a fronteira, sem permissão para comunicação ou interação com a diplomacia internacional. A assistência foi prestada somente após a chegada ao país vizinho.
A delegação brasileira da Flotilha Global Sumud havia sido detida pelas autoridades israelenses no início de outubro, enquanto tentava romper o cerco a Gaza com 50 embarcações transportando ajuda humanitária.
A interceptação em águas internacionais foi classificada como ilegal e arbitrária pelo MRE. O governo brasileiro notificou formalmente Israel por meio das embaixadas dos dois países.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br






