Pela primeira vez em 20 anos, o passaporte dos Estados Unidos não figura entre os dez mais poderosos do mundo, caindo para a 12ª posição no Henley Passport Index, empatado com a Malásia. O ranking, que avalia o poder dos passaportes com base no número de países acessíveis sem visto prévio, é atualizado regularmente e analisa 199 passaportes em relação a 227 destinos.
Atualmente, o passaporte americano permite a entrada sem visto em 180 destinos. Singapura lidera a lista, com acesso a 193 países.
A mudança no ranking reflete uma alteração na dinâmica global. A decisão do Brasil de retomar a exigência de visto para turistas americanos, em abril, contribuiu para a queda dos Estados Unidos, seguindo o princípio da reciprocidade.
O passaporte brasileiro também perdeu posições, passando de 16º para 19º lugar, empatado com Argentina e San Marino, permitindo acesso a 169 destinos. Em julho, o documento brasileiro garantia entrada em 170 países.
Em 2014, os Estados Unidos lideravam o ranking. A queda do passaporte americano ao longo da última década sinaliza uma mudança na mobilidade global. Nações que priorizam a abertura e a cooperação têm se destacado, enquanto outras, antes privilegiadas, estão perdendo terreno.
Países asiáticos e europeus dominam o topo da lista. Após Singapura, Coreia do Sul e Japão ocupam as primeiras posições, com acesso a 190 e 189 países, respectivamente. O Afeganistão permanece com o passaporte menos poderoso, permitindo a entrada sem visto em apenas 24 destinos.



