
Nos últimos anos, as redes sociais transformaram a forma como o público enxerga o que é “ser rico”. Fotos de mansões intermináveis, closets de 200 metros quadrados e carros de luxo em série passaram a simbolizar o sucesso. Mas será que isso é mesmo luxo — ou apenas ostentação teatral?
Um exemplo claro vem de duas das mulheres mais influentes da mídia brasileira: Sabrina Sato e Virginia Fonseca. Ambas são ícones de visibilidade, moda e consumo, mas representam dois mundos diferentes do luxo.
🏙️ Sabrina Sato: luxo funcional e vida real
A apresentadora Sabrina Sato vive em uma cobertura moderna e funcional, projetada para o dia a dia e para o trabalho. Seu imóvel reúne estilo, conforto e praticidade — incluindo um salão de beleza integrado e um espaço para campanhas comerciais dentro do próprio lar.
A proposta é clara: unir vida pessoal e profissional com equilíbrio, sem exageros.
Tudo ali foi planejado para funcionar — para que Sabrina possa criar, gravar e viver, sem precisar transformar o lar em um cenário artificial.
Esse é o luxo contemporâneo verdadeiro: o luxo que serve à vida, e não o contrário.
🏡 Virginia Fonseca: ostentação fora da realidade
Já a influenciadora Virginia Fonseca simboliza outro tipo de consumo — o da ostentação performática. Sua mansão, construída como uma cidade particular, reflete o auge da cultura da imagem.
O salão de beleza particular, por exemplo, só pode ser acessado de carro, mesmo dentro do terreno da própria casa. É grande, imponente, mas pouco funcional para o cotidiano. Tudo é pensado para impressionar visualmente, mais do que para facilitar a rotina.
É o luxo que existe para ser visto, não vivido.
🪞 O luxo que não precisa gritar
No mundo do alto luxo real, o silêncio é símbolo de poder.
Enquanto o mercado de “ostentação digital” vive de likes, o mercado do luxo verdadeiro valoriza discrição, qualidade e propósito.
Uma bolsa de grife sem logotipo, um terno sob medida sem assinatura aparente, um carro potente sem cromados excessivos — esse é o luxo que não precisa provar nada.
O público muitas vezes confunde o barulho da ostentação com a autenticidade da elegância. Mas a diferença está na funcionalidade, na harmonia e na coerência da vida.
🧠 Luxo é viver bem — não mostrar que vive
Luxo de verdade é poder almoçar com a família, ter tempo para descansar, e viver em paz dentro da própria casa.
O resto é ilusão de tela — uma realidade montada para entreter, mas que não se sustenta fora das câmeras.
Como mostrou Sabrina Sato, luxo também é ser funcional.
É ter um lar que trabalha com você, não contra você.
E talvez essa seja a lição que o público brasileiro mais precise compreender: nem tudo que brilha é ouro, e nem toda mansão é um lar.






