O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, declarou neste domingo que a totalidade dos danos provocados pelo tornado que atingiu Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, e outras 11 cidades da região centro-sul do estado, ainda é incerta.
A equipe do governo federal esteve nas áreas urbanas e rurais, em busca de uma avaliação completa da extensão da destruição. O foco inicial, segundo o ministro, é garantir solidariedade, assistência à população e o rápido restabelecimento dos serviços públicos e privados para a reconstrução das áreas afetadas. “É preciso apoiar as famílias que estão precisando de assistência de saúde, alimentação e abrigo”, ressaltou.
A Defesa Civil reporta que 90% da área urbana de Rio Bonito do Iguaçu sofreu danos significativos em sua infraestrutura. O tornado resultou em seis mortes, cinco delas em Rio Bonito do Iguaçu e uma em Guarapuava.
Diante da urgência da situação, o ministro defendeu a alocação imediata de recursos emergenciais para infraestrutura, visando a retomada dos serviços essenciais. “A minha equipe, de ontem para hoje, já pôde medir, por exemplo, a necessidade de pelo menos R$ 15 milhões para construir uma nova escola e um ginásio”, afirmou.
Equipes do governo federal estão em campo avaliando o número de casas destruídas, bem como outros patrimônios públicos e privados que necessitarão de reconstrução. A orientação do governo é que as prefeituras solicitem recursos de emergência o mais rápido possível, mesmo antes do balanço total da destruição.
O governo federal, por meio do INSS, também avalia a possibilidade de antecipação de pagamentos e outros auxílios à população afetada. Adicionalmente, foi mobilizada uma equipe da Força Nacional do SUS, composta por diversos especialistas, para prestar assistência.
Quanto ao restabelecimento da energia elétrica, a Copel informou ter normalizado 49% da rede de distribuição em Rio Bonito do Iguaçu.
O governador do Paraná, Ratinho Junior, decretou estado de calamidade em Rio Bonito do Iguaçu, permitindo a execução de gastos emergenciais e facilitando o acesso a verbas federais.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br






