O Rio de Janeiro se prepara para receber uma das maiores celebrações de Réveillon do mundo, com expectativa de reunir cerca de 5 milhões de pessoas e gerar um impacto econômico estimado em mais de R$ 3,34 bilhões na capital fluminense. A virada do ano deve marcar um novo capítulo na história da cidade, especialmente em Copacabana, onde são esperados mais de 2 milhões de visitantes para um espetáculo inédito que combina música, tecnologia e tradição.
Ao todo, a programação contará com 13 palcos espalhados pela cidade e cerca de 70 atrações artísticas. A proposta da prefeitura é oferecer uma experiência diversificada e de grande porte, consolidando o Rio como referência internacional nas comemorações de fim de ano.
Em Copacabana, o destaque será um show tecnológico sem precedentes. Um balé aéreo com 1,2 mil drones fará apresentações coreografadas no céu, formando imagens, paisagens icônicas e mensagens de Ano Novo. A novidade promete transformar a orla em um grande palco visual, ampliando o impacto do espetáculo para além da tradicional queima de fogos.
A apresentação pirotécnica também será histórica. Dezenove balsas posicionadas no mar darão início à maior queima de fogos já realizada na praia, com duração de 12 minutos a partir da meia-noite. O show será acompanhado por sonorização distribuída ao longo dos 4,5 quilômetros da orla, integrando música, drones e fogos em uma experiência imersiva.
A programação musical será outro ponto alto da festa. Em Copacabana, três palcos concentrarão grandes atrações. O palco principal, em frente ao Copacabana Palace, receberá artistas como Gilberto Gil, Belo, Alcione, João Gomes, Iza e o DJ Alok, além da participação da escola de samba Beija-Flor de Nilópolis. Outros dois palcos na praia terão programações voltadas ao samba, pagode e música gospel.
Fora da zona sul, a celebração será descentralizada com dez palcos em bairros como Madureira, Flamengo, Ilha do Governador, Paquetá, Realengo, Piscinão de Ramos, Penha, Sepetiba, Parque Oeste e Pedra de Guaratiba. A estratégia amplia o acesso do público aos shows e valoriza a diversidade musical da cidade, com apresentações que vão do samba ao rock e à música eletrônica.
Além do espetáculo cultural, o Réveillon tem papel fundamental na economia carioca. A estimativa de impacto de R$ 3,34 bilhões reflete o aquecimento do comércio, da hotelaria, do setor de serviços e do turismo. A ocupação hoteleira para o período já supera 87%, indicando alta demanda e forte presença de visitantes nacionais e estrangeiros.
O evento ocorre em um momento de crescimento do turismo na cidade. Somente em outubro, o Rio de Janeiro recebeu cerca de 1,8 milhão de turistas estrangeiros, com destaque para visitantes da Argentina, Chile, Estados Unidos, Uruguai e França. Os números reforçam o peso do Réveillon como vitrine internacional do Rio e do Brasil, projetando a cidade como um dos principais destinos globais para a celebração da virada do ano.






