A semana começou agitada no XV de Piracicaba. Após renovar com o atacante Raphael Macena e definir a permanência do lateral-esquerdo Wallace, o clube acertou com mais dois reforços para a disputa do Paulistão A2. Um deles é bem conhecido dos torcedores: trata-se do piracicabano Daniel Costa, que, aos 31 anos, retorna ao time que o revelou. O goleiro Mota, que conquistou acessos no CSA junto com o meia e estava no Paysandu, é o outro contratado.
Mas nem só de chegadas vive o XV de Piracicaba. O goleiro Luiz Fernando definiu sua saída e se despediu dos companheiros. “Ele recebeu uma proposta, as partes envolvidas conversaram e chegaram a um acordo. O atleta abriu mão de um valor que tinha a receber e o XV ficou com um percentual em uma eventual venda futura”, disse o gestor de futebol Beto Souza. Esse foi um dos motivos que levou o XV a trazer outro jogador da posição.
“Diante desta situação, procuramos agir rápido e fechamos com o Mota, que é um goleiro experiente, de 34 anos, e que vem de temporadas vitoriosas com o CSA, onde contribuiu na chegada à elite do Brasileirão, inclusive sendo campeão da Série D (2016) e da Série C (2017), além de ter obtido o título estadual em 2018”, completou Beto Souza. O diretor de futebol quinzista, Ricardo Moura, exaltou a passagem de dois anos de Luiz Fernando pelo XV.
“Agradecemos o Luiz Fernando pelo profissionalismo e competência demonstrados nesse período e lhe desejamos sucesso em seus novos desafios”, comentou. Daniel Costa, que também colaborou diretamente na ascensão da equipe alagoana, volta ao XV depois de aproximadamente 12 anos. Pelo Sub-20, o meio-campista foi vice-campeão em 2007, em final contra o Santos, antes de sair e trilhar um caminho de sucesso profissional.
O Criciúma foi o último time do meio-campista. “O Daniel Costa está jogando em alto nível há algum tempo, em competições de destaque do cenário nacional. Possui uma bola parada de extrema qualidade e este é mais um trunfo a nosso favor”, analisou Beto Souza. “O Daniel é de casa, saído da base, e não terá dificuldade nenhuma de adaptação, o que é muito importante em um torneio de tiro curto como o Paulistão A2”, completou Ricardo Moura.