Tirem de suas cabeças o pensamento de que tudo originário dos países desenvolvidos, tidos como “de primeiro mundo” realmente é de primeira, um exemplo a ser seguido. Reality shows como Big Brother Brasil e A Fazenda são, ao contrário do que muita gente pensa, modelos criados fora de nosso país. A fórmula de mau gosto, testada e aprovada na Europa e em outros países, surgiu em terras brasileiras misturada com a apelação de nossas redes de TV. Só poderia render mais lixo em nossa mídia televisiva mesmo!
Em sua décima terceira edição, o Big Brother Brasil já demonstra sinais de desgastes, mas ainda assim rende faturamento para a Rede Globo e claro, mais absurdos, conflitos, brigas e sensualidade a cada ano. Na Fazenda da Rede Record, a situação não é nada diferente, independente dessa emissora pertencer a um grupo religioso.
A ideia desses dois programas é simples: um grupo de pessoas, anônimas ou não, são confinadas em um local, sem qualquer tipo de comunicação com a família, amigos e nada que ultrapasse os limites dali. Tudo isso na companhia de vários desconhecidos, algo até interessante, se não fossem as baixarias, que até parecem armadas pelas emissoras produtoras, num desespero total por pontos de audiência. Ao longo do tempo, os membros da atração vão sendo eliminados, por votação, até a chegada da grande final e dada à vitória ao grande vencedor. E assim, muitos brasileiros aplaudem, votam, torcem e ficam felizes da vida com os prêmios ganhos pelos “jogadores” lá dentro, como se já não bastassem os auto premiadores de nosso país: os políticos, sempre desviando verbas públicas de onde até Deus duvida.
Uma coisa é certa: vivemos em um país democrático. Sendo assim, cada um decide o que quer para sua vida, qual programa assiste, o livro para leitura, como usufrui o tempo, enfim. O fato de assistir a um reality show não torna ninguém mais ou menos inteligente, mas cabe a cada um de nós determinar aquilo que realmente vale a pena assistir, mas é sempre é bom ter a consciência plena de que na Televisão há conteúdos muito melhores e menos apelativos a serem apreciados, inclusive naqueles canais pouco lembrados pela população…