Ainda não há prazo para o fim dos trabalhos dos bombeiros no local da queda do avião que matou o candidato à presidência, Eduardo Campos, e outras seis pessoas, em Santos, litoral de São Paulo. Nesta sexta (15), os peritos mapearam a área com helicópteros e equipamentos de alta tecnologia para reconstituir o momento do acidente.
A perícia constatou que a caixa preta do jato não registrou a conversa dos dois pilotos durante o voo entre Rio de Janeiro e Santos. No objeto, só haviam conversas de voos antigos. Segundo a Aeronáutica, ainda não é possível saber por que a caixa preta não funcionou.
O prefeito do Recife, Geraldo Júlio de Mello deixou Pernambuco para passar o sábado no IML de São Paulo, onde deve acompanhar a identificação dos corpos das vítimas do acidente. A pedido da viúva de Eduardo Campos, os restos mortais das sete vítimas devem ser liberados juntos. Da capital paulista, eles partirão para Sergipe, Minas Gerais e Paraná.
A previsão é que os corpos das vítimas da queda do avião em Santos, litoral de São Paulo, cheguem a Recife no fim da tarde deste sábado (16). Após desembarcarem na base aérea, os corpos devem percorrer 14 km em carro aberto até o Palácio do Governo, onde será realizado o velório.
Os peritos do IML devem concluir a identificação genética de todas as sete vítimas ainda neste sábado (16). O material está sendo confrontando com o DNA dos familiares de primeiro grau. Com isso, os fragmentos dos corpos poderão ser liberados no final da tarde para o sepultamento em suas cidades de origem.